GERAL
Trump, o homem de aço
06/12/2019 16h15
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou em seu Twitter uma sobretaxa na importação do aço brasileiro e argentino para seu país. As desculpas, segundo ele, é uma retaliação por conta dos dois países estarem desvalorizando, propositalmente, suas moedas frente ao Dólar.
Alguns economistas afirmam que esta situação é inverídica, tendo em vista a próxima relação de Trump com as indústrias siderúrgicas daquele país, isso seria apenas uma cortina de fumaça para que o presidente americano se aproximasse dos empresários em ano pré-eleitoral. Um toma lá, dá cá. Acontece que o tiro pode sair pela culatra. A medida pode aumentar os empregos nas siderúrgicas, mas pode acabar com muitos outros na indústria automotiva, como já aconteceu uma vez na terra do Tio Sam.
Maconha
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta semana, o uso de maconha para fins medicinais. O uso é restrito para indústrias farmacêuticas na confecção de medicamentos que necessitam do THC (tetra-hidrocanabidiol) ou CBD (canabidiol), substâncias que são retiradas das plantas. O plantio continua proibido e, para fazer os medicamentos, as empresas deverão importar o extrato pronto de outros países. Muda também a forma de aquisição dos medicamentos aos pacientes. Antes deveria ser apenas por autorização judicial e com autorização da Anvisa, agora o paciente pode retirar o medicamento tranquilamente na farmácia com sua receita medica. Um grande avanço neste ponto, pois as pessoas que sofrem diariamente e necessitam de tratamento com estes princípios ativos, além de precisarem da medicação, tinham um verdadeiro martírio para adquirir. Sem contar que começa a abrir precedentes para um nova fonte de economia. Se já liberaram a fabricação de medicamentos, pode levar pouco tempo para liberação de plantio para uso medicinal, como já é feito em diversos lugares do mundo, gerando bilhões em receita para dezenas de empresas.
Alta no preço da carne
A carne está com valor mais alto, e a culpa não é apenas do marcado chinês. O problema sanitário que a China sofreu e precisou aumentar suas exportações para dar conta da alta demanda de consumo de proteína animal não é o único vilão que causou o aumento do preço da brasileira. Outros fatores também acabam fazendo os preços subirem, como, por exemplo, o período de seca que acabou diminuindo a área de pastagem. Isso diminuiu a quantidade do rebanho, a alta do Dólar, favorecendo os produtores a vender para o exterior do que para o mercado interno, e também o aumento do percentual de lucro de alguns setores da cadeia produtiva de proteína animal. O que piora o cenário é que as declarações de presidentes de sindicatos e empresários dão conta de que o preço não voltara ao patamar de antes.
32 Colunas
Muito feliz por chegar a 32 edições publicadas neste jornal semanal. Experiência incrível de escrever e receber feedback de tantos leitores. Quando assumi o compromisso não imaginava que me identificaria tanto em escrever e expor minha opinião em alguns assuntos. O ano está terminando, mas 2020 teremos grandes novidades com a coluna, o Papo de Empreendedor ficará mais interessante ainda. Por enquanto não tenho palavras para agradecer a atenção de vocês leitores pelo carinho, espero que tenha sido uma coluna interessante pra todos vocês.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE