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GERAL

Sul quer celeridade na atualização do projeto de redragagem do rio Tubarão

Orçado em mais de R$ 550 milhões, obra centrou o debate da reunião da Bancada do Sul na manhã desta quarta-feira, na Alesc

Florianópolis - SC, 01/11/2023 16h00 | Atualizada em 01/11/2023 16h41 | Por: Redação
Presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, Woimer José Back, cobrou da Secretaria de Infraestrutura a elaboração do termo de referência para lançar o edital visando atualizar o projeto

Atualizar o projeto para dar celeridade à obra da redragagem do Rio Tubarão orçada em mais de R$ 550 milhões centrou o debate da reunião da Bancada do Sul na manhã desta quarta-feira, 1º de novembro, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). 

Coordenada pelo deputado Pepê Collaço (PP), a reunião contou com as presenças dos secretários da Infraestrutura, Jerry Comper, da Casa Civil,  Estêner Soratto, da Defesa Civil, coronel Luiz Armando Schroeder Reis, do Meio Ambiente, Ricardo Guidi, e do presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, do complexo Lagunar e Bacias Contíguas, Woimer José Back. Também presentes os deputados Julio Garcia (PSD), Rodrigo Minotto (PDT), Volnei Weber (MDB), Tiago Zilli ( MDB), prefeito de Tubarão, Jairo Cascaes, e demais lideranças políticas do sul do Estado.  

Como enfatizou Collaço, que também é coordenador da Frente Parlamentar das Dragagens dos Rios Catarinenses na Assembleia Legislativa, o Sul do Estado precisa urgentemente dessa obra de redragagem. Ele revelou que tem acompanhado a situação do projeto de redragagem do rio Tubarão e que a prioridade do momento é atualizar o projeto, elaborado há dez anos, buscar a licença ambiental e concentrar o assunto em uma única secretaria do Estado. “Sabemos que é uma obra cara, orçada em R$ 586 milhões, mas a vida das pessoas não tem preço e é por elas que lutamos. Sem esse projeto atualizado, não conseguiremos executar a obra quando os recursos forem destinados”, avaliou, destacando que é necessário definir uma data concreta para a publicação do termo de referência da atualização do projeto de desassoreamento, “para que consigamos atualizar e ir em busca de investimentos para iniciar essa obra tão importante", lembrou.


Tem que destravar
Conforme pontuou o presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão, do Complexo Lagunar e Bacias Contíguas, Woimer José Back, a Secretaria de Infraestrutura precisa elaborar o termo de referência para lançar o edital visando atualizar o projeto. “Até o momento sabemos que está parado. Tem que destravar”, alertou, informando que o governo do Estado tinha se comprometido com o valor de R$ 500 mil para a atualização do projeto.
     
O secretário Soratto informou que o valor atualizado chega a R$ 3,8 milhões e que o governo está sensível e comprometido. “Até pelo quadro complicado que o Estado enfrentou em função das intensas chuvas que castigaram Santa Catarina”.

Santa Catarina teve neste ano 26 mil pessoas desabrigadas pelas chuvas, 133 municípios decretaram situação de emergência, de acordo com o relatório da Defesa Civil. E os impactos podem ser vistos na economia, na agricultura e no comércio, com prejuízos incalculáveis. O coronel Armando reforçou que essa demanda de Tubarão está entre as prioridades do governo.

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Reunião para agendar
De concreto, uma reunião já para próxima semana foi proposta pelo secretário de Infraestrutura, Jerry Comper, com o governador Jorginho Mello e com toda a bancada do Sul para dar celeridade ao pleito da redragagem desde o limite de Tubarão e Capivari até próximo ao Porto de Laguna. Também será pautado o outro projeto para redragagem do Porto até a ponta dos Molhes, e a derrocagem das rochas na ponta dos molhes. 

Com aval do governador a expectativa é que, no máximo, em 90 dias, seja emitida a ordem de serviço para a atualização do projeto de redragagem do rio Tubarão. Após a contratação, as empresas terão até 240 dias para realizar os projetos. 

O deputado Julio Garcia contextualizou ao informar que em 2017 existia o projeto da obra e faltava apenas a licença ambiental. “Agora não temos nada. Temos que nos fixar em apressar a revisão do projeto e buscar recursos estaduais e financiamento internacional para dar celeridade a essa obra”, avaliou. Os demais membros do colegiado concordaram com o posicionamento do parlamentar, reivindicando aos secretários presentes a agilidade nessa demanda. “É um pleito importante para a região Sul”, finalizou Pepê Collaço.

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