Policiais ministram palestras e atividades educativas sobre o trânsito em escolas do município

As mortes no trânsito no Brasil superou o número de mortes de soldados americanos em 16 anos da Guerra do Vietnã (de 1959 a 1975). Naquela época, foram 58 mil falecimentos em combate contra mais de 80 mil vidas ceifadas no trânsito do Brasil em apenas dois anos.
Os números são alarmantes e exigem a atenção dos condutores. Dados do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) apontam que cerca de 90% dos acidentes são causados por falhas humanas. Por essa razão, trabalhar com a conscientização pode melhorar os índices de acidentes e mortes. Atentos a estes fatores, nesta terça-feira, 25 de setembro, encerra a Semana Nacional de Trânsito.
Este ano o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definiu como tema “Nós somos o trânsito”. O assunto acompanha as ações da “Década Mundial de Ações Para a Segurança do Trânsito – 2011/2020”.
Em Braço do Norte, o 2º tenente PM, Daniel Tomazelli, visitou as escolas do município levando orientações e alertas sobre os principais problemas enfrentados no trânsito. “Informamos aos alunos sobre a intensificação nas fiscalizações que reduziu o número de acidentes que de 12 caiu para a média de seis a sete ocorrências semanais. O índice continua alto e o uso do celular ao volante tem sido uma das principais causas. Também reforçamos a importância do combate as drogas, entre outros assuntos”, explica o policial. A ação encerra na E.E.B. Dom Joaquim.
O objetivo é envolver diretamente a sociedade nas ações e propor uma reflexão sobre uma nova forma de encarar a mobilidade e optarem por um trânsito mais seguro.
Dia Nacional do Trânsito
Nesta terça-feira, 25 de setembro, é comemorado o Dia Nacional do Trânsito. A data foi instituída a partir da criação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em setembro de 1997. Todos os anos um tema específico é debatido ao longo de toda a Semana do Trânsito, que ocorre anualmente entre 18 e 25 de setembro.
Principais causas de acidentes fatais
Falta de atenção (30,8% dos óbitos registrados)
Velocidade incompatível com a via (21,9%)
Ingestão de álcool (15,6%)
Desobediência à sinalização (10%)
Ultrapassagens indevidas (9,3%)
Sono (6,7%)