Faltam poucos dias para iniciar mais um ano letivo. Nas papelarias e lojas que vendem materiais escolares, a procura pelos itens que compõe a lista é grande. Com a lista em mãos, as duas próximas semanas serão voltadas para deixar tudo pronto para a volta às aulas e o movimento deve ser ainda maior.
Conforme a proprietária da Livraria Karla, Karla Angulski, este início

de 2019 comparado com o ano passado foi diferente, o movimento está menos intenso do que foi os outros anos. Porém, as papelarias esperam a explosão de procura que costuma ocorrer na primeira semana de fevereiro. “Percebi que esse ano não houve pesquisa, fizemos pouquíssimos orçamentos, quem já conhece a livraria veio com a sua lista e fez pacote fechado. Outra coisa a se destacar é a maneira como se comportou o nosso verão. Tá quente demais e muitos ainda estão de férias e voltam agora em fevereiro. Acredito que essas primeiras semanas de fevereiro o movimento vai ser grande”, prevê a comerciante.
Karla orienta os clientes a procurar os materiais com antecedência em uma época de menor movimento o que permite um melhor atendimento e facilita nas negociações dos preços, o que muitas vezes pode diminuir os custos para o bolso do cliente. “Quem se antecipa consegue produtos melhores, com preços melhores e quem não se programa pega pouca variedade com preços nem tão acessíveis porque no início do ano já não se consegue repor estoque. Tenho clientes que já fazem a compra em dezembro, pegam bons preços e vão curtir as férias descansados. É bom fazer uma pesquisa já na hora que recebe a lista de materiais e estar preparado com o valor já no mês de janeiro e fevereiro”, orienta Karla.
Pais procuram melhores preços
Adria Felipe Weber, mãe da estudante Helena, que neste ano cursará o 7º ano do ensino fundamental, aproveitou a tarde da última quarta-feira, 30, para comprar o material com mais tranquilidade. “Vejo que temos que procurar, pesquisar e principalmente conversar com os filhos sobre a consciência com o que realmente precisa ser comprado e o que pode ser reaproveitado. Até para não estar querendo todo ano gastar de mais com uma coisa nova ou diferente. Com relação a pesquisa em si acredito que hoje em dia a própria concorrência já faz esse tipo de seleção, mas converso muito com minha filha sobre essa questão do reaproveitamento e avaliamos se realmente precisa de um caderno de R$40 ou pode ser um de R$20”, destaca a mãe.