Coordenadora do Ciaca, Marlise Nazário Elizeu[/caption]
Ainda de acordo com Marlise, o Ministério Público orientou a dar início, a um Processo Administrativo (PAD), procedimento em que a conduta de servidores concursados são avaliados por uma comissão interna. “O PAD ainda está em andamento e estamos apurando todas as denúncias como determinado. Paralelamente, o Ministério Público ingressou esta ação contra as funcionárias. Ação esta que ainda não foi decidida. Elas apenas foram afastadas até que o Processo Administrativo e a ação judicial sejam concluídas”, diz.
Marlise Nazário Elizeu faz questão de ressaltar que o Ciaca, fundado em 2004, é uma entidade referência em Santa Catarina no acolhimento de crianças e adolescentes que tiveram seus direitos violados ou negligenciados e foram afastados temporariamente por suas famílias. “Contamos com toda uma estrutura adequada para receber essas crianças. Os juiz da Vara da Infância e da Juventude e a promotora Fabiana nos visitam e fiscalizam o serviço periodicamente”, destaca.
Para a coordenadora, o trabalho que tem sido realizado pelo Ciaca há 15 anos não pode ser prejudicado por conta de suspeitas que ainda não foram confirmadas. “Neste momento, estamos atendendo 12 crianças de várias cidades da região. São, ao todo, 27 funcionários que trabalham com dedicação para oferecer todo o carinho e amor que essas crianças precisam. Não podemos deixar que atitude de três ou quatro pessoas, o que nem foi comprovado ainda, prejudique esse trabalho e, pior ainda, coloquem em risco o atendimento daquelas crianças e adolescentes ainda vão precisar de acolhimento”, conclui.
Atualmente, nove município integram o consórcio. Além de Braço do Norte, Santa Rosa de Lima, Rio Fortuna, São Ludgero, Grão-Pará, São Martinho, Imaruí, Orleans, Armazém e Gravatal. Hoje, o presidente do consórcio é o prefeito de Santa Rosa de Lima, Salésio Wiemes (PT), que assumiu o cargo em meados de junho.
Folha entrevista a psicóloga
que realizou as
denúncias. Leia aqui.