Criança de 3 anos precisa de terapia e faz o uso diário de cinco medicamentos anticonvulsivos
Guilherme veio ao mundo numa data especial. Era 22 de outubro de 2020, aniversário de Braço do Norte, sua cidade Natal. Tão especial como o dia que ele nasceu era a expectativa dos pais Katiussi Beza Gordo, na época com 29 anos, e do pai, Ricardo Schmoeller, com 23 anos, pela chegada do menino. O casal que se conheceu em 2014, desde 2019 tentava ter um filho. O que eles não esperavam era que Guilherme viesse a sofrer da Síndrome de Jamuar, uma doença ainda pouco estudada que afeta totalmente o desenvolvimento psicomotor da criança.
o bebê nasceu saudável, com 4.570 kg e 53cm. Até os 7 meses cresceu normalmente, brincava, sorria e ia começava a ficar sentado sozinha. Até que a sua mamãe percebeu que algo estava acontecendo. “Ele já não sorria tanto e se movimentava pouco. Aí vieram as convulsões”, recorda Katiussi que procurou um neurologista em Criciúma. De lá pra cá foram várias tratamentos e campanhas para ajudar a criança.
Hoje, Guilherme tem 3 anos, se alimenta por sonda gástrica (na barriga). “Ele não anda, não fala, não sustenta o pescoço e não esboça nenhuma reação. Precisa de muitas terapias e estímulos”, lembra a mãe. A criança faz o uso de cinco medicamentos que são anticonvulsivos. “No momento estamos com a campanha solidária (uma rifa) para custear o tratamento e comprar o que ele necessita, como o carrinho postural que será mais confortável para ele”, acrescenta Katiussi. O carrinho custa em torno de R$ 18 mil e a rifa de vários eletrodomésticos, ao preço de R$ 10,00 a cartela, será sorteada pela Loteria Federal em 26 de novembro de 2024.
Katiussi e Ricardo residem no bairro Santa Augusta e contam com o apoio da família e a solidariedade da comunidade para vencer o dia a dia. “Quem sentir no coração de nos ajudar, seremos imensamente agradecidos. Estou à disposição a quem quiser conhecer nossa história. Meu whats 48991215738”, agradece.