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Semana Mundial da Alergia Alimentar: Alerta para superar obstáculos e evitar graves consequências

Conscientização para a realização de investigação especializada para enfrentar obstáculos dos convivem com restrições alimentares

Tubarão - SC, 26/06/2024 16h50 | Atualizada em 26/06/2024 16h54 | Por: Redação
Alergologista do Complexo Médico Provida, Gil Bardini Alves, lembra que as reações podem ser graves e comprometer vários órgãos, se não tratadas podem levar a morte. A alergia então, é o resultado de uma resposta exagerada do organismo. Ela precisa ser pr

As alergias alimentares, atualmente, são consideradas um problema de saúde global, alertado pela Organização Mundial de Saúde e pela Organização Mundial de Alergia. Instituição internacional que busca despertar o público para o aumento das alergias alimentares entre todas as faixas etárias. Para chamar a atenção e conscientizar sobre o problema de saúde, de 23 a 29 de junho, comemora-se a Semana Mundial da Alergia. Campanha que neste ano tem como tema: Superando obstáculos da Alergia Alimentar.
“Alergia alimentar é uma reação adversa a um determinado alimento envolvendo o mecanismo imunológico, com a apresentação clínica muito variável. Sintomas que podem surgir na pele, no sistema gastrointestinal e respiratório. É normal as alergias ocorrerem após a ingestão do alimento, passíveis de serem observadas, como reações como urticária, inchaços, sintomas nasais, falta de ar, dificuldade de respirar, edema de glote, vômitos, dor abdominal, refluxo, diarreia e outras. Reações que podem ser graves e comprometer vários órgãos, se não tratadas podem levar a morte. A alergia então, é o resultado de uma resposta exagerada do organismo. Ela precisa ser prevenida para segurança e bem-estar da pessoa alérgica”, alerta o alergologista do Complexo Médico Provida, Dr. Gil Bardini Alves.
A parte do alimento que causa os sintomas, segundo o médico, é a proteína contida nessa comida, que sensibiliza o sistema imunológico que não está preparado para recebe-la. “Até o momento não existe uma estratégia única para se evitar o surgimento da alergia alimentar. Sabe-se que a exposição alimentos potencialmente alergênicos como amendoim e o ovo, no momento da introdução alimentar complementar, ao redor dos seis anos de vida, parece proteger das alergias alimentares, mas não há recomendação para modificações dietéticas maternas, durante a gravidez ou lactação.  Se familiares da criança são portadores de condições alérgicas, os bebês devem ser estimulados a amamentação e a recomendação é a introdução precoce dos alimentos alergênicos, principalmente o ovo”, explica o alergologista.
Apesar de grande parte das alergias alimentares surgirem na infância, muitos casos podem surgir na vida adulta. Um exemplo comum é a alergia a camarão e amendoim e demais oleaginosas que podem desencadear processos alérgicos, mesmo a pessoa já ter se alimentado com eles durante anos.

Investigação especializada e tratamento

Para começar a investigação de uma alergia alimentar o primeiro ponto é ter um alimento suspeito. A realização de exames depende do mecanismo imunológico envolvido na possível alergia para reações alérgicas tardias.
“É possível investigar a presença diante desse anticorpo por meio de consultas clínicas, exames de sangue ou testes cutâneos. A imunoterapia oral ou dessesensibilização é uma alternativa de tratamento recente que representa uma grande conquista para pacientes com alergia alimentar. Para a dessensibilização, o paciente ingere doses mínimas, contínuas e crescentes do alérgeno em sua dieta, com intervalos regulares, tornando o organismo tolerante. Visto que cada alimento possui um protocolo específico e diferente, o tratamento para dessensibilização deve ocorrer segundo indicação, orientação e acompanhamento médico. Assim, o procedimento permite evitar que pacientes alérgicos que são expostos acidentalmente aos alimentos tenham reações. Além disso, em alguns casos, permite até mesmo o consumo em porções sem risco”, completa Dr. Gil.

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