O Ministério da Agricultura, Pecuniária e Abastecimento (Mapa) proibiu na semana que passou a venda de seis marcas de azeite de oliva. Após fiscalização, constatou-se a presença de produtos fraudados e impróprios ao consumo.
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LAÉRCIO alerta para produtos adulterados[/caption]
Em Braço do Norte, através do Procon local, todos os mercados estão sendo visitados. Até o momento em nenhum deles foi encontrada alguma marca proibida. São elas: Oliveiras do Conde – Quinta d’Ouro – Évora – Costanera – Quinta Lusitana e Olivais do Porto.
A proibição foi resultante de operação, realizada em 12 de maio, pela Delegacia de Polícia de Guarulhos (Demacro – PC/SP), que descobriu uma fábrica clandestina de azeites falsificados, com mistura de óleos, sem a presença de azeite de oliva. Após a descoberta da fábrica clandestina pela polícia, foi realizada uma força-tarefa pelo ministério em Curitiba e São Paulo, no qual foram testadas 54 marcas de azeite de oliva em grandes redes de varejo. A força-tarefa constatou conformidade de 98,1% das marcas analisadas. O que atesta que o varejo possui controle de qualidade eficiente para selecionar fornecedores. Entretanto, as ações de fiscalização do Mapa evidenciam que este fato não se repete em redes de atacados, atacarejos, e pequenos mercados.
O coordenador do Procon em Braço do Norte, Laércio Guesser, alerta que o consumidor deve desconfiar de azeites muito baratos, pois, em geral, são fraudados. Os produtos falsificados custam em média entre R$ 7 e R$ 10, e o verdadeiro azeite de oliva tem preço a partir de R$ 17. “Caso tenha ocorrido alguma venda dos produtos mencionados anteriormente e haver retorno e ou reclamação de algum consumidor, o mesmo terá o direito a troca por outro produto similar, tendo estabelecimento à faculdade de cobrar a diferença do valor do produto substituído, caso seja mais caro ou a restituição do valor pago”, relata Laércio.
