Colunista da Folha brinda leitores com “O Que Sinto”, obra que reúne suas principais crônicas publicadas no jornal
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LIVRO será vendido a R$ 25,00[/caption]
Opsicólogo Robson Kindermann Sombrio lança na próxima segunda-feira, às 18h30min, durante a Feira do Livro que acontece na Praça da Família em Braço do Norte seu segundo livro: O Que Sinto.
Robson, que mantém uma coluna semanal na Folha do Vale há mais de 10 anos, dedica-se a escrever o seus pensamentos em crônicas inspiradas na página 2. Este material deu origem, em 2018, ao seu primeiro livro; Crônicas da Vida Real. A experiência positiva rendeu a ele o desejo de repetir a dose e, este ano, surge com um novo trabalho.
O autor também lançará o livro em Tubarão, no Farol Shopping, na livraria La Fontanier, às 18 horas da terça-feira, 22 de outubro, feriado de emancipação de Braço do Norte. O livro custa R$ 25,00.
Como foi o início dessa relação com a escrita?
Robson Sombrio – Eu era ainda estudante de psicologia, estava fazendo minha própria psicoterapia. Foram nas sessões que nasceu essa vontade. Minha psicóloga sugeriu: “Robson, que tal começar escrever para um jornal?” Naquela mesma semana, escrevi um texto e fui até a Folha do Vale, mostrei ao proprietário, que gostou. O tema era “Psicologia do dia a dia”. Comecei a escrever na página 8. Dois anos depois, Fernando, diretor do jornal, me chamou e me ofereceu a página 2, de forma fixa.
O que a escrita significa pra você?
Robson - Hoje é a minha forma de estar no mundo. É meu jeito de ver e entender a vida e responder algumas questões profundas. E, no fim, é um exercício terapêutico pra mim.
Você recebe mensagens de leitores seus?
Robson - Sim. Recebo mensagens marcantes. Tento responder, falando dos meus sentimentos. Alguns leitores se tornam especiais, como o médico Marco Aurélio, o engenheiro Dagmar e o Valcírio Volpato. Estas três pessoas são as que mais me incentivam a escrever e publicar os dois livros. Minha filha Lívia também é uma inspiração. Lê o que escrevo e me pede alguns livros para dar à professora.
O nome de seu novo trabalho, “O que sinto”, é muito expressivo. Como surgiu a ideia desse nome?
Robson - O nome veio da necessidade que todos temos de expressar o que sentimos. Isso serve para pais e filhos, amigos, irmãos, pais, pra todos. Pois somos aquilo que sentimos.
Seu livro é uma coletânea de crônicas suas, e todas falam de forma muito delicada sobre a beleza do cotidiano e das relações humanas.
Como surgiu a ideia do livro e, para você, como foi o processo de seleção das crônicas?
Robson - A ideia do livro foram as crônicas publicadas no jornal, uma forma de ter em mãos a coletânea das melhores. A ideia foi natural, como uma extensão daquilo que vinha fazendo. Selecionar foi prazeroso.
Você tem algum ritual que precede seus escritos, algo que julga imprescindível para que possa escrever?
Robson - Fico em estado de atenção aos meus sentimentos, os sentimentos que me rodeiam. Aí, vem a ideia e começo a escrever. Às vezes, quando não tenho papel e caneta na mão escrevo no celular para um amigo algumas frases. Eles recebem nem sabem do que estou falando. No fim, digo: é para não perder a ideia... eles dão risadas. Começa por pedaços, depois vem texto completo. Ultimamente, escrevo ouvindo discos de vinil, acompanhado com uma xícara de café.