Em três anos foram seis presidentes diferentes na Câmara
A primeira sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Braço do Norte de 2024, marcada para 22 de janeiro, iniciará com novo presidente. Na última segunda-feira, 18 de dezembro, o vereador Fillippi Fernandes (PSD), foi eleito o chefe do Legislativo. Diferentemente dos três primeiros anos em que a presidência foi fatiada, Muy, como é conhecido, ficará na presidência durante todo o ano.
Fillippi Fernandes terá como vice em sua mesa diretora Elton Heidemann (PSD). O secretário será Vânio de Oliveira (PP) e como suplente Rogério Uliano Rohden (PP). O PMDB, terceiro partido a fazer parte do Legislativo, negou-se a compor a mesa. A mesa assume com votos de aprovação de todos os vereadores.
O vereador Reginaldo Demétrio (PP), que deixa a presidência no final deste mês, assumiu em julho deste ano. Ele era o vice de Vânio de Oliveira. Os dois dividiram o mandato de um ano, assim como fizeram seus antecessores. Em 2022, Rogerio Uliano Rohden e o vereador licenciado Allan Lopes Prudêncio fracionaram o mandato, seis meses cada um. A atual Legislatura, em 2021, iniciou com a presidência da vereadora Nívea Rocha (PSD), atualmente secretária de Educação, que ficou seis meses na presidência e dividiu o ano com Rafael Borgert (PSD).
Fillippi Muy, ficará os 12 meses na presidência, pois, o vereador licenciado Marcos de Souza, preferiu ficar na chefia da Secretaria de Infraestrutura e não disputar a vice-presidência, assumindo em julho, como acordado entre os nove vereadores da base de governo, no início do mandato. Ele ainda não sabe se concorrerá a reeleição. Caso opte em disputar o pleito de 2024, terá que deixar a pasta e voltar para a Câmara de Vereadores até o início de abril. Elton Heidemann, que seria o outro vereador que dá apoio ao Executivo e único titular que não assumiu a Câmara, negou-se a aceitar a presidência. Muy, então, cumprirá todo o mandato.
Modificações a partir de 2025
Uma mudança na Lei Orgânica Municipal, a Câmara de Vereadores de Braço do Norte, aprovou, por unanimidade, em sessão extraordinária na quarta-feira, 20 de dezembro, a alteração no período de presidência no Legislativo. O novo presidente que será eleito na primeira sessão de janeiro de 2025, terá mandato de dois anos, não sendo permitida a reeleição. Atualmente o mandato é de um ano.