Moradora de Braço do Norte perdeu a casa em incêndio
Desde que perdeu sua casa e quase todos os seus pertences em um incêndio, Marli Suzana Souza Hoffmann, de 52 anos, luta para se recuperar. Sem emprego e com dificuldades para resolver uma série de entraves burocráticos relacionados à sua propriedade, ela precisa de ajuda para obter autorização para construir e voltar a ter um lar.
O drama de Marli começou em dezembro de 2019, quando sua residência, localizada no Bairro Nossa Senhora das Graças, em Braço do Norte, foi destruída pelo fogo. Do que possuía, conseguiu salvar apenas um fogão e um forno elétrico. Atualmente, mora em um apartamento mantido por meio do aluguel social, programa da Secretaria Municipal de Assistência Social. “Eu tenho ido na Prefeitura e não consigo resolver meu problema. Vou de um lugar para outro e não me dão autorização para construir. E tenho medo que isso leve muito tempo para resolver e eu acabe ficando sem ter onde morar”, diz preocupada a mulher, que procurou a reportagem da Folha do Vale no intuito de encontrar auxílio para solucionar sua situação.
A questão principal consiste no fato de que a propriedade de Marli ainda não está regularizada, pois ainda não possui matrícula. Segundo o arquiteto da Prefeitura, Felipe Isoppo, o terreno está sendo atendido pelo Reurb (Programa de Regularização Fundiária), porém, algumas questões ainda estão pendentes. “Por exemplo, para ela conseguir a matrícula e, consequentemente, autorização, é necessário ter o projeto da propriedade. Para isso, precisará de recursos ou de apoio de um profissional, um engenheiro ou um topógrafo. Pois, a legislação municipal não permite a construção sem Alvará. Para ela obter Alvará, é necessário a regularização”, explica o imbróglio.
Mesmo que consiga o projeto da propriedade, Marli também não tem dinheiro para reconstruir sua casa. Porém, com a regularização do seu lote e com a autorização em mãos, espera conseguir ajuda para obter o material para a obra. A secretária Municipal de Assistência Social, Gisely Perin Meurer, destaca que até há a possibilidade de Marli conseguir material de construção por meio de sua pasta. Entretanto, é fundamental que o terreno esteja regularizado. “Algo que ela não precisa se preocupar é com o fato de não ter onde morar. A senhora Marli já está sendo atendida pela Secretaria e é necessário apenas que tenha paciência, porque o caso dela já está em nossas mãos e no setor de Planejamento e será resolvido”, acredita a secretária.
Quem tiver interesse em, de alguma forma, ajudar Marli Suzana a regularizar sua propriedade, pode entrar em contato pelo telefone 99141-9679.
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