Prejuízo está estimado em cerca de R$ 600 mil, somente no estoque, equipamentos e em contas à receber. Contato com os proprietários pode ser feito pelo 9 9946-7100
Um incêndio destruiu na madrugada do último sábado a Casa de Carnes Toninho, no Centro de São Ludgero. O fogo começou por volta das 2h10min e consumiu a edificação que tem apenas um pavimento. O telhado veio abaixo. Os proprietários do mercado acreditam que foram perdidos mais de R$ 400 mil somente em móveis, equipamentos e estoque.
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SEMANA foi de levantamento do prejuízo do estabelecimento[/caption]
A causa mais provável do incêndio teria sido um curto circuito iniciado na fiação do aparelho do ar condicionado instalado no escritório do estabelecimento. Foi o que apontou a perícia inicial feita na última terça-feira pelo capitão do Corpo de Bombeiros, Marcos Leandro Marques, perito em incêndio e explosões. O relatório final será concluído em duas semanas.
Após a análise do Corpo de Bombeiros e por orientação da seguradora, os proprietários do estabelecimento iniciaram a contagem do que foi perdido. Solange da Silva, 51 anos, proprietária do estabelecimento passou esta quarta-feira ao lado do esposo e da filha fazendo o levantamento do que foi perdido. “Somente do registro de contas a receber, acreditamos que tenhamos mais de R$ 200 mil. Já de equipamentos e estoque, passa de R$ 400 mil nosso prejuízo”, acredita.
Solange conta que no domingo, um dia após o incêndio, entrou em desespero. Estava desolada por perder o mercado que existe há 11 anos. “Agora estamos aqui, levantando o prejuízo. A todo momento chega alguém para pagar uma conta e dizer que temos que reconstruir, mas não sei ainda se vamos reabrir em outro lugar”, diz a proprietária, que está à frente do estabelecimento há um ano, em meio aos escombros. “Só temos a agradecer a eles que estão nos dando força”, acrescenta.
O prédio é alugado e no valor do que foi levantado, não consta a estrutura do prédio que tem cerca de 260 metros quadrados de área construída. Antônio Varmeling, o “Toninho”, 52 anos, gerente do estabelecimento, mostra resiliência. “Já passei por algo parecido. Em 1997 meu caminhão Scania 113 pegou fogo, misteriosamente, quando estava parado em uma rua aqui em São Ludgero. Assim como naquela época, também tinha seguro do veículo, o que evitou um prejuízo maior”, recorda. Assim como naquela época, busca forças para reiniciar.
