Ação ocorre em parceria com a Apae e a empresária, Valneide Exterkoetter
Jardins sensoriais são espaços idealizados a fim de estimular os sentidos do corpo humano por meio de plantas e materiais presentes no local O Lions Clube de Braço do Norte promove a venda de pizzas, no valor de R$ 35,00 a unidade, com a finalidade de construir um jardim sensorial para ser utilizado pelos portadores de deficiência da Apae de Braço do Norte. Os bilhetes que dão direito a retirada da pizza podem ser adquiridos com a diretoria ou na sede da instituição durante essa semana. O novo jardim promete auxiliar em diversas áreas, desde o bem-estar, até no estimulo dos sentidos.
As pizzas são feitas pelo Lions, ofertadas em dois sabores, calabresa e frango, e serão comercializadas até final de maio, com as entregas acontecendo de acordo com a demanda. A ação ocorre em parceria com a Apae de Braço do Norte, assim como de Valneide Exterkoetter, proprietária da Gráfica Exterval e presidente da Geração Cerbranorte, que doou parte da impressão dos bilhetes utilizado nos pedidos. O jardim torna-se uma terapia a mais para os usuários da Apae, e o início de suas obras tem previsão para o começo de junho, logo após o término das vendas das pizzas. Os jardins sensoriais são espaços idealizados a fim de estimular os sentidos do corpo humano por meio de plantas e materiais presentes no local, gerando benefícios múltiplos que incluem desde o bem-estar ao resgate de memórias.
Além disso, podem-se trabalhar os sete sentidos com as crianças e adultos: visão, audição, olfato, tato, paladar, equilíbrio e propriocepção. Somado a isso, esse lugar permite que eles entrem em contato com a natureza e experimentem texturas diferentes como solo, pedras, água, lama, minhocas, sementes, novos brotos, folhas, raízes. É um espaço não somente destinado ao lazer e à contemplação, mas também uma ferramenta de inclusão, de educação e de participação social das pessoas.
“Todos estes sentidos são captados por milhares receptores presentes em nossos corpos e interpretados pelos nossos cérebros, normalmente, de forma automática, fato que não ocorre nos indivíduos com algum tipo de deficiência, entre elas aquelas com deficiência intelectual e múltipla, assim como o autismo”, detalha Angelo de Souza, diretor da Apae.
