Osvaldo Henrique Zappe foi acusado de comandar mega esquema de venda de drogas
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QUADRILHA foi descoberta em outubro de 2018[/caption]
o juiz Klauss Corrêa de Souza, da Vara Criminal da Comarca de Braço do Norte, condenou Osvaldo Henrique Zappe e outras 16 pessoas, homens e mulheres, por tráfico drogas, associação para o tráfico, formação de quadrilha, entre outros crimes. De acordo com a sentença, proferida no final de dezembro, Zappe comandava um grande esquema de venda de entorpecentes, inclusive com o cooptação de adolescentes de menos de 18 anos, na localidade conhecida como Morro da Formiga, em Braço do Norte. Ele foi condenado a 12 anos e 8 meses de prisão em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade.
Também foram condenados Maycon Fernandes Machado (14 anos); Sabrina Pereira Camilo (10 anos); Rosane do Nascimento Guerreira (14 anos); Alex Sandro Frontino (12 anos); Taise Delfino Oracio (12 anos); Alexsandro Rodrigues Albano (10 anos); Ramires Lopes Goterra (18 anos); Cleiton Fortunato Tomásia (12 anos); Eliél Bernardo da Silva (10 anos); Claudiana Gonçalves (12 anos); Camila Beckhauser (12 anos); Fellipe Tenfen (12 anos); Indiamára Alves Flausino (12 anos); Roberto Olávio Guerreira (12 anos); Igor dos Santos Guerreira (16 anos); e Mateus Francisco Siberino (4 anos).
A quadrilha foi desmantelada no final de outubro de 2018, quando a Polícia Civil de Braço do Norte realizou uma operação para prender Osvaldo Zappe e outros suspeitos. Semanas antes, outros supostos integrantes do grupo haviam sido flagrados com drogas, o que deu início à investigação, por meio de diversas diligências e interceptações telefônicas, e culminou com a prisão de Zappe e demais membros do esquema criminoso.
Segundo o relatório da polícia, que consta nos autos do processo criminal, cabia a Osvaldo a administração e liderança das atividades do grupo. Ele era o chefe do negócio e comandava tudo praticamente à distância, por telefone celular. Outro acusado, Maycon Fernandes Machado, exercia a função de gerente do tráfico. Ele era responsável por assessorar os demais integrantes da quadrilha, encarregados principalmente de venderem os entorpecentes aos usuários finais.
À decisão em primeira instância, ainda cabe recurso. Porém, praticamente todos os condenados já estavam presos e darão início imediato ao cumprimento de suas penas, sem direito a recorrerem em liberdade. Somente uma das rés, Taise Delfino Orácio, poderá recorrer em liberdade.
