Diagnosticada com leucemia, a esperança para a pequena Cecília Ribeiro, de 4 anos, é de terapia que não recebe cobertura pelo SUS
O pai da menina, Adriano Farias, reside em Braço do Norte. Já Cecília e a mãe, em Urubici R$ 2,5 milhões. Este é o valor necessário para o tratamento da pequena Cecília Ribeiro, de apenas 4 anos de idade. Ela foi diagnosticada com leucemia linfoide aguda tipo B há um ano. Imediatamente, o tratamento foi iniciado e, em fevereiro deste ano, a doença reapareceu.
Quatro meses depois, a pequena passou por um transplante de medula óssea doada pela mãe, Patrícia Ribeiro. Porém, infelizmente, teve graves complicações e veio a segunda recidiva do câncer. Atualmente, Cecília recebe tratamento quimioterápico para controle da doença. Segundo o relatório médico do Hospital Erastinho, em Curitiba, os tratamentos disponíveis atualmente não são capazes de manter a doença sob controle a longo prazo.
Foi aí que surgiu uma alternativa que trouxe esperança à família. A indicação médica é para o tratamento com o medicamento KYMRIAH, uma terapia com células CAR-T, realizada nos Estados Unidos. Por meio dela, as células de defesa do paciente são modificadas em laboratório para que "aprendam a eliminar a doença" e, então, são recolocadas no organismo. Com isso, a intenção é que haja o combate natural do corpo contra o câncer.
O procedimento é complexo e, além do medicamento, inclui diárias hospitalares de pelo menos 20 dias, acompanhamento rigoroso por equipe multidisciplinar, materiais e medicamentos necessários pré, durante e após a aplicação do KYMRIAH, bem como exames de imagem e colocação de cateter. Além disso, as células serão coletadas e congeladas para o transporte até o laboratório, descongeladas para a infusão das células modificadas e, por fim, ocorre o suporte transfusional e a retirada do cateter.
O Sistema Único de Saúde (SUS) não sobre a terapia e, de acordo com a família, dos R$ 2,5 milhões necessários, aproximadamente R$ 110 mil foram levantados até o momento. Tendo em vista que se trata de uma corrida contra o tempo, toda ajuda é bem-vinda. Os interessados em contribuir podem acessar o link da Vakinha Online ou, então, doar por meio do PIX 49999173682, em nome de Patrícia Ribeiro. O pai da menina, Adriano Farias, reside em Braço do Norte. Já Cecília e a mãe, em Urubici.
