Produção resgata a história das famílias italianas e estreia no dia 25 de dezembro na NDTV Record
Gravações do documentário “Aurora e o Mar sem Volta” no Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, em Orleans, cenário que retrata a imigração italiana em Santa Catarina Santa Catarina celebra, em 2025, os 150 anos da imigração italiana, e a data será marcada pela exibição do documentário dramatizado “Aurora e o Mar sem Volta”, uma produção inédita do Grupo ND que resgata a memória das famílias italianas responsáveis por parte significativa da formação histórica, cultural e econômica do Estado. O documentário foi gravado no Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, em Orleans, um dos principais espaços de preservação da história da imigração no Sul catarinense.
A obra reúne atores, estudantes e colaboradores da região. Alunos do Colégio Unibave, colaboradores do Centro Universitário Barriga Verde (Unibave) e do próprio Museu integram o elenco. Entre eles, Roque Antônio Romagna, que interpreta um padre, e Daniel Goulart Benedet, no papel de capataz. A diretora do Museu ao Ar Livre, Valdirene Dorigon, e o museólogo Idemar Ghizzo participam com depoimentos que contextualizam a imigração italiana no território catarinense. A produção conta ainda com a participação da Associação Coral Stelle Alpine, de Orleans.
Para Valdirene Dorigon, a escolha do Museu como cenário fortalece a missão da instituição.
“A utilização dos espaços museológicos em produções audiovisuais é importantíssima, pois vai muito além de serem apenas cenários — eles contribuem diretamente com a preservação da memória. O Museu ao Ar Livre tem sido fonte de pesquisa e locação para grandes produções, o que desperta ainda mais o interesse do público pelo nosso acervo e pela história que preservamos”, destaca.
O documentário estreia no dia 25 de dezembro, às 13h40, na NDTV Record, logo após o programa Balanço Geral. “Aurora e o Mar sem Volta” é uma realização da One For One Produções, em parceria com a NDTV Record, viabilizada por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura e do Governo Federal.
Segundo o diretor da obra, Luan Vosnhak, o Museu ao Ar Livre foi escolhido por oferecer um cenário historicamente fiel.
“Encontramos ali um acervo vivo, com casas, estruturas e objetos que nos transportam ao período dos primeiros imigrantes. Figurinos, cenários e adereços foram cuidadosamente reconstruídos para garantir autenticidade histórica e respeito à memória de quem deixou a Itália em busca de uma nova vida”, analisa.
Para o presidente do Grupo ND, Marcello Corrêa Petrelli, o documentário cumpre um papel fundamental de valorização histórica.
“A imigração italiana deixou raízes profundas em Santa Catarina, seja no aspecto cultural, econômico ou social. Este documentário é uma homenagem necessária e merecida a esse legado”, afirma.
A produção integra um projeto mais amplo iniciado pelo Grupo ND em 2024, intitulado “150 anos da Imigração Italiana”. A iniciativa multiplataforma já percorreu cidades da Itália e diversos municípios catarinenses, resultando em reportagens especiais, séries documentais e conteúdos que aprofundam a relevância histórica, cultural e econômica da colonização italiana em Santa Catarina