ANEEL divulgou a lista com os índices tarifários das 21 cooperativas de distribuição de energia
A Cergal teve o segundo e a Cerbranorte o terceiro menor reajuste tarifário entre as cooperativas de distribuição de energia elétrica do Brasil. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, na terça-feira, 26 de setembro, os reajustes tarifários para 21 permissionárias de distribuição de energia. Os índices são atualizados anualmente e os de 2023 entrarão em vigor a partir deste sábado, dia 30.
A Cerbranorte terá um reajuste médio de 1,15%. “O efeito médio só não foi negativo porque chegamos ao último ano em que os consumidores da classe rural têm o subsídio reduzido, até chegar a zero. Isso, em nível nacional. Para a classe residencial, que concentra a maior parte dos associados, bem como para a classe empresarial, não chega a 1% de aumento”, explica o presidente da Cerbranorte Distribuidora, Mayco Niehues.
A Cerbranorte ficou atrás apenas da Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica Santa Maria (Codesam), do Rio Grande do Sul, com -5,83%, e da Cooperativa de Eletrificação Anita Garibaldi, de Tubarão, com -0,44%. A partir do 4º menor reajuste, que é da Cooperativa de Eletricidade Jacinto Machado (Cejama), a alteração ultrapassa os 5%, chegando até 23,38%, com a Cooperativa de Energização e Desenvolvimento do Vale do Mogi (Cervam), de São Paulo.
Outras cooperativas da região Sul de Santa Catarina também tiveram os reajustes definidos. Entre elas, a Coopermila (5,48%), de Lauro Müller; a Cegero (6,24%), de São Ludgero; a Cooperzem (8,24%), de Armazém; a Cermoful (10%), de Morro da Fumaça; a Coopercocal (10%), de Cocal do Sul; a Coorsel (13,33%), de Treze de Maio; a Certrel (13,63%), de Treviso; a Cergral (14,43%), de Gravatal; a Cergapa (15,89%), de Grão-Pará; e a Cersul (18,81%), de Turvo. A tarifa de energia elétrica é a composição de valores calculados que representam os investimentos e as operações técnicas necessárias para que a energia possa ser utilizada pelo consumidor. Conforme a ANEEL, a tarifa representa a soma de todos os componentes do processo industrial de geração, transporte (transmissão e distribuição) e comercialização de energia elétrica. São acrescidos ainda os encargos direcionados ao custeio da aplicação de políticas públicas.