Companhia diz que nova forma vai incentivar a economia
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Quem consome menos de 10 metros cúbicos por mês pagará menos[/caption]
A partir de 1º de março, a forma de calcular a tarifa de consumo de água dos 195 municípios atendidos pela Casan - entre eles Braço do Norte, Rio Fortuna, Armazém, São Martinho e Santa Rosa de Lima - passará por mudança. A nova estrutura tarifária será cobrada a partir de abril.
Segundo a companhia, os novos valores e conceitos de cobrança foram definidos pelas agências reguladoras do serviço de distribuição de água. Entretanto, o novo cálculo não acarreta em um aumento no valor fatura. Pelo menos da maioria da população. A principal mudança é o fim do consumo mínimo de 10 metros cúbicos (a mesma quantidade que 10 mil litros de água). Atualmente, o valor mínimo é de R$ 45,19. Em seu lugar, entra uma tarifa básica de disponibilidade do serviço, no valor de R$ 29,49, e, a partir daí, uma cobrança pelo consumo efetivamente apontado no hidrômetro.
“O objetivo dessa mudança é estimular um uso mais consciente de água, premissa presente em toda a nova estrutura. Quem economizar mais, pagará menos”, afirma o diretor Financeiro e de Relações com os Investidores da Casan, Ivan Gabriel Coutinho que, acompanhado de técnicos da companhia, tem percorrido o estado para compartilhar os novos valores e conceitos com todas as equipes da empresa de modo que a informação chegue de forma clara aos usuários.
Pelos dados atuais do cadastro da empresa, pelo menos 50% dos usuários terão redução na tarifa. Outros 16% que antes não eram estimulados a economizar – pois pagavam a tarifa de consumo mínimo – agora serão incentivados a reduzir o consumo e, assim, pagar uma fatura menor. “Aproximadamente 40% dos usuários poderão que pagar mais pela nova tabela, caso não reduzam seu consumo atual”, alerta o gerente Comercial da Casan, Paulo Peressoni.
O acréscimo máximo na fatura será de 10%, mas não representará aumento de arrecadação da Companhia devido aos menores valores da faixa de até 8 metros cubicos e dos demais usuários que reduzirem seu consumo. “Trata-se de uma redistribuição tarifária”, explica Peressoni.
O consumo médio dos moradores de Santa Catarina é de 154 litros/dia, um número que pode ser reduzido com a adoção de pequenas práticas, como fechar a torneira enquanto ensaboa a louça ou, principalmente, se reduzir o tempo ao banho, pois o chuveiro é um grande consumidor de água tratada. O site www.casan.com.br conta com dicas práticas para reduzir o consumo e diminuir a tarifa da água.
Princípios da Nova Estrutura Tarifária

Estímulo ao uso mais consciente de água
Valores mais adequados ao consumo de cada família ou imóvel
Atendimento a uma demanda histórica da sociedade
Alinhamento a uma tendência nacional de extinguir um consumo mínimo
Mantém o atual preço médio da água
Resultados projetados
Para imóveis com consumo até 8 metros cúbicos, 100% dos usuários terão redução na fatura
Estímulo á economia de água: em torno de 66% dos usuários têm consumo até 10 metros cúbicos e não tinham incentivo financeiro para baixar o consumo - agora passam a ter
Beneficio a proprietários de imóveis fechados (como casas e apartamentos de veraneio) que pagariam R$ 45,19 e passarão a pagar R$ 29,49 como Tarifa Fixa de Disponibilidade de Infraestrutura
A nova Tabela também atende a pleito de proprietários de salas e espaços comerciais que, em geral, têm baixo consumo