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Carlos Cigano celebra 34 anos de rádio

11/01/2019 09h53
19 de outubro de 2018 Radialista Carlos Alberto Rodrigues, o “Cigano”, leva alegria, informação e estende a sua mão amiga a muitas pessoas   Há 34 anos ele está na casa dos ouvintes, através do rádio. É através deste meio de comunicação que o radialista Carlos Alberto Rodrigues, o “Cigano”, leva alegria, informação e estende a sua mão amiga a muitas pessoas. Nesta semana, recebi no Café da Folha o amigo Cigano: “O ombro amigo do rádio”. Emocionado, ele lembrou um pouco da sua trajetória de vida, da sua grande parceria com a amada esposa Esilda, dos amigos que fez durante o caminho e da sua marcante passagem pela política. Ele nasceu em Tubarão, mas ainda criança foi morar em Gravatal, na comunidade de Ilhota Grande. Com apenas nove anos de idade, ao lado dos irmãos, já saia do interior da Cidade das Águas para trabalhar com empreitadas e roçadas em Rio Cachoeirinhas e Capivaras do Meio. Os tempos eram difíceis e de muita luta. “Às vezes perdíamos o ônibus ou não tínhamos dinheiro e tínhamos que fazer todo o trajeto a pé. E quantas vezes chegávamos em casa e não tinha nem o que comer”, recorda Cigano. Mesmo sendo apenas uma criança, com 13 anos de idade, Cigano se arriscou em busca de uma vida melhor. Largou tudo e foi para Florianópolis, trabalhar de servente de pedreiro. Ele estava bem no ramo da construção civil, mas, ao mesmo tempo alimentava a paixão pela música. “A música sempre esteve presente na minha vida. Certo dia fui convidado para trabalhar numa casa de shows: a Faisão e fiquei um tempo cantando na noite. Até que fui convidado para trabalhar na Rádio Santa Catarina, de Coqueiros”. Na emissora da capital, sua primeira casa no rádio, Cigano ficou um ano. Depois retornou à região, onde trabalhou na antiga Rádio Tabajara, hoje Bandeirantes. Cigano é também conhecido pelas suas rimas. Quem nunca ouviu um ““Dez e quarenta e seis, pode ligar mais uma vez”. “Onze e trinta e cinco, oh menina bonita não deixa cair o brinco”. A inspiração através dos profissionais Edigar de Souza, da Rádio Nacional de São Paulo, e Jota Medeiros. Na mesma época conheceu a sua grande parceira e companheira de vida, a esposa Esilda, de quem ele fala com muito orgulho. Com o casamento, Cigano foi morar em Rio Fortuna. “Ela está sempre do meu lado. Está comigo desde o começo. Devo muito a ela. Também aos meus filhos e toda a minha família, que me acompanham sempre”, fala emocionado Cigano.   Foi em Rio Fortuna, que você começou a traçar uma trajetória também na política. Como foi isso? Cigano – Na época eu trabalhava na Rádio Guarujá, fazendo o Domingão Sertanejo. Fui convidado pelo PMDB, por intermédio do ex-prefeito Pita e pelo Celito May, para ser candidato a vereador. Após consultar o meu sogro e a Esilda, decidi aceitar o desafio. Eu não tinha nem uma bicicleta para sair para fazer campanha. Consegui uma emprestada e, na primeira volta, furou o pneu. Pior que eu não tinha dinheiro para arrumar. Ainda assim, por onde passava o pessoal me recebia muito bem. Na época, o Neri Vandresen, que também era candidato a vereador, me emprestou uma moto para eu poder sair para pedir voto. E eu nunca tinha andado de moto. Para a surpresa de muitos, consegui me eleger vereador. Quatro anos depois fui para a reeleição e o meu trabalho na Câmara me garantiu mais um mandato. Consegui o dobro mais um voto do que na primeira eleição.   Você chegou a ser presidente na Câmara. Como foi isso? Cigano – É verdade. Com o apoio da oposição, mais o voto do Celito May, fui presidente da Câmara por dois anos. Contei muito com o apoio do ex-prefeito de Braço do Norte, o meu saudoso amigo Tilico. Cheguei a ficar sem partido, pois tínhamos um acordo de ser o presidente, mas o PMDB não me apoio. Ainda assim, fiquei no comando da Câmara e sempre ajudei o município, que na época tinha como prefeito o Pita.   Mas você também não foi candidato em Braço do Norte? Cigano – Quando fui presidente da Câmara, eu já trabalhava na Verde Vale. Vim morar em Braço do Norte e fui candidato a vereador aqui. Também pelo PMDB. Levei 607 votos. Fui o 9º mais votado, mas pela legenda fiquei fora. Mas, ainda assumi como vereador.   A Verde Vale é a sua casa há quanto tempo? E como é poder entrar na casa das pessoas, todos os dias, através do rádio? Cigano – No rádio estou há 34 anos. Agora no dia 08 de novembro, vou comemorar 23 anos de Rádio Verde Vale. Vamos fazer uma festa no Pesque e Pague e Restaurante Bloemer. Olha Suellen, eu tenho uma paixão muito grande pelo rádio. Posso dizer que é o meu vício, a minha cachaça. Eu amo este trabalho. Acho que se eu parar, eu morro. Através do Rádio, com o quadro “De mãos dadas” consegui, com o apoio de vários amigos, ajudar muitas pessoas que precisam de um auxílio. Isso eu faço do coração e tenho uma alegria muito grande. Já conseguimos casa, ajudar em tratamento de saúde, comida, enfim, foram muitas as campanhas. Mas, eu queria fazer alguns agradecimentos a pessoas que eu considero muito. Um deles é o Gelson Bento, que é como um irmão para mim. O Toninho, do Colonial, presidente da Cerbranorte, que é uma pessoa séria, do bem, um grande amigo... Minha família, meu filhos, a minha grande amiga e parceira Esilda. Além de muitos outros amigos que estão sempre comigo e que sei que posso contar, sempre.   Já que tocamos no assunto política, será que podemos ver novamente o Cigano como candidato? Cigano – Olha Suellen, eu nunca estive completamente afastado da política, embora não tenha mais sido candidato. Nestas eleições de 2018, por exemplo, abracei a candidatura do Daniel Freitas, que se elegeu deputado federal. Sou um grande admirador das ideias do PSL e, além do Daniel, tive muito contato com o Lucas Esmeraldino, que me convidou a ingressar no partido. Há possibilidade de eu voltar a ser candidato, mas já adianto que não tenho intenção de concorrer como vereador.
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