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Alerta de greve: Bancários negociam melhorias e aguardam proposta

21/08/2018 10h47 | Atualizada em 24/08/2018 11h28

Negociações continuam nesta terça, 21. Assembleia entre profissionais será realizada na segunda-feira, 27. Sem acordo, categoria poderá entrar em greve

Os bancários de todo o país apresentam mais de 90 cláusulas de reivindicações, como reajuste salarial de aumento real e 10% de correção da inflação, entre outros pontos. As negociações entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários ocorrem desde o dia 13 de junho. A negociação continua nesta terça-feira, 21 de agosto. . A data-base da categoria é 1º de setembro e a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) tem validade nacional. Em todo o país, são cerca de 512 mil bancários. “Continuamos em negociação e na próxima rodada ou sairemos com uma proposta completa e decente ou chegaremos em um impasse. Cabe à Fenaban não levar a categoria à greve”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, que representa a categoria na mesa de negociação com a Fenaban. De acordo com o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Tubarão e Região, Armando Machado Filho, até o fim desta semana são esperados uma posição. “Até sexta, 24, ocorrem as negociações. Se não chegarmos a um acordo, na segunda-feira, 27, realizaremos nossa assembleia e se for deliberado pela greve, na terça-feira os bancos estarão fechados”, alerta. Na base sindical de Tubarão, que abrange 16 municípios (Armazém, Braço do Norte, Capivari de Baixo, Grão-Pará, Gravatal, Jaguaruna, Lauro Müller, Orleans, Pedras Grandes, Rio Fortuna, Santa Rosa de Lima, São Ludgero, São Martinho, Sangão e Treze de Maio), mais de 700 funcionários poderão paralisar. Os representantes do Comando lembram que na última rodada, ocorrida no dia 7, a Fenaban apresentou proposta insuficiente, apenas de reposição da inflação, e incompleta, porque não trouxe garantias contra as novas formas de contratação previstas na reforma trabalhista, como a terceirização e o trabalho autônomo. E essa proposta, sem aumento real, foi amplamente rejeitada pela categoria, em assembleias lotadas em todo o país. O Comando também indicou que a próxima semana seja uma semana de luta, com mobilizações e atos em agências e centros administrativos de bancos em todo o país.
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