Enquanto não forem liberadas as competições a Liga Adesc permanece fechada, sobrando tempo para seu presidente, Rafael Vanz Borges, usar sua experiência para organizar sua maior paixão como desportista, a Bocha. Participou recentemente de uma disputa como vice-presidente de uma chapa na Confederação Nacional da modalidade, a eleição foi parar na Justiça e ainda não foi dado o veredito final.
Sabendo da capacidade de Vanz Borges, dirigentes municipais de todo o Estado indicaram e o presidente da Federação Catarinense de Bocha, Adalberto José Bilibio, conhecido no meio por ‘‘Betico’’, avalizou a nomeação do mesmo como responsável pela parte técnica, ou seja, a organização de todas as competições já existentes e também a criação de novos eventos da modalidade, entre eles o Catarinense Individual Masculino e Feminino. Foi criado um protocolo, aprovado por órgãos de saúde, e vai ser possível realizar campeonatos. Sobre eles informo na próxima edição.
Não consegui dizer não ao amigo Fernando e estou voltando a fazer a coluna para, semanalmente, passar para vocês, meus amigos e amigas, informações sobre o esporte em geral. Claro que no momento vou ter que “cavar” informações, pois o esporte do Vale, assim como no País, está de quarentena. De qualquer forma, vou incomodar os dirigentes municipais e alguma coisa de bom, ou notícia ruim, repassarei para vocês. Não sou médico, por isso vou evitar em falar sobre covid-19, cada um sabe da sua vida. Cuidem-se e fiquem à vontade para me abastecer com suas informações esportivas.
O novo comandante da CME de Braço do Norte, Pedro Baschiroto, se define como um amante do esporte. Tem 25 anos, com bacharelado, licenciatura e pós-graduado em Educação Física. Não tem apelido (vamos arrumar um). Tem um tricampeonato no futebol de campo de Braço do Norte e um título estadual de vôlei de praia nos Joguinhos Abertos. Também foi comum vê-lo atuando nos campeonatos municipais e regionais de futsal, ou seja, bem eclético. Sobre os trabalhos, falo mais na semana que vem.
Com a equipe de trabalho toda montada, a CME de São Ludgero espera liberação para poder realizar suas competições. Da saudade do futebol de campo, da Taça Cegero, do Coroa Bom de Bola, voleibol, atletismo, artes marciais, enfim, de tudo que era feito na “Cidade dos Esportes”. Mores continua como diretor de Esportes e tem na equipe de trabalho o Carbone (futebol de campo), Felipe (futsal), Amarildo (voleibol), Gemerson (atletismo) e o Gilson como administrador do ginásio e outros serviços. Com auxílio da Câmara de Vereadores, o Júlio, Cide e o “invocado” Túlio atuam nas artes marciais (karatê, muay thay e jiu jitsu).
Nossa equipe de caminhada, mesmo em tempos de pandemia, não perdeu o fôlego. Mensalmente vem se reunindo, cortando o Vale, do Mar à Serra, fazendo jus ao seu nome.
Fui cliente do Vinício Bitencourt, o “Vinício Cabelereiro”, quando ele ainda atendia em Braço do Norte e sempre conversávamos sobre o seu filho, o goleiro Arthur, na época aos cuidados do professor Edson Maccari. Depois o Vinício foi para Joinville, acabou se mudando para lá e agora o garoto virou realidade no Coritiba. Vi seu jogo de estreia no Brasileirão e no final aconteceu exatamente o que queria: vitória do Santos, que precisava do resultado para manter viva a possibilidade de Libertadores, e uma grande atuação do goleiro Arthur, orgulho para Braço do Norte e todo o Vale. O contrato do Arthur foi renovado para 2023 com o Coritiba.
Rafinha já está certo; Borré está a caminho, e Douglas Costa ainda é sonho. Com estes três no Grêmio é possível que o Marcelão ganhe algumas geladas este ano. Em 2020 só pagou. Na verdade, perdeu; os ganhadores ainda esperam receber.
Mas nem concretizando a contratação dos três vejo favoritismo pro Grêmio na Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão. Pra mim, Flamengo, Palmeiras e Atlético Mineiro estão na frente.
Se tá ruim para você, imagina pro Genésio e o Calinho Maionese, com o Cruzeiro na Série B, no quinto lugar do Mineiro e devendo até a calça.
O futebol amador faz falta para torcedores do Vale, é fato, mas o “envelope”, que para muitos de nossos atletas era uma boa fonte de renda, deve estar fazendo falta ainda maior.
Serão praticamente dois anos sem futebol amador. Dá para prever que muitas das estrelas terão validade vencida e novos espaços se abrirão para promessas emergentes.
Com a troca no comando da prefeitura, Alcedir Fernandes, o ‘‘Tziu’’, não é mais o presidente da CME de Grão-Pará. Vale registrar o bom trabalho, que junto com a Jordana, foi feito nas categorias de base.
Em minha opinião o grande pecado do Tziu foi permitir o fim do Campeonato de Futebol de Campo. Vale registrar que os dirigentes das comunidades também coloraram para que isso acontecesse.
Sem possibilidade de fazer competições, Grão-Pará ainda não tem comandante nomeado para a CME. Quanto às escolinhas, um interessado conversa com o prefeito Helinho.
Jogamos em fevereiro de 2020 e voltamos a jogar só em outubro, quando foi permitido. Atuamos até fevereiro de 2021 e, novamente, tivemos que parar. Novamente liberado, voltamos à ativa em abril.
Dirigentes com quem não conversei esta semana, não se preocupem, semana que vem incomodo vocês.