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ESPAÇO EMPRESARIAL

Kio e Mariléia querem administrar com segurança

14/02/2020 09h08 | Atualizada em 14/02/2020 09h08
Com o apoio do atual presidente Ademir Steiner, dupla concorre a eleição da Cergapa pela Chapa 2   AFolha do Vale inicia uma série de entrevistas visando a eleição da Cooperativa de Eletricidade de Grão-Pará (Cergapa). Nossos primeiros entrevistados são os candidatos a presidente e vice da Chapa 2, Evaldo de Oliveira, o “Kio”, e Mariléia Miranda Guisi Steiner, respectivamente. A chapa tem como lema “Para um futuro seguro” e, como base o trabalho coordenado, até agora, pelo esposo de Mariléia, o presidente Ademir Steiner, que por 26 anos esteve envolvido com o cooperativismo, destes, 23 anos como presidente da Cergapa e, por força do estatuto, não pode mais concorrer à presidência. A eleição está marcada para 7 de março, das 9 horas às 16 horas. Na noite anterior ocorre a assembleia geral, onde os 4.007 associados são convocados também a participar. Confira os principais trechos da entrevista realizada na última quarta-feira, enquanto a dupla saboreava o café gentilmente oferecido pela Panificadora Nack de Braço do Norte. Kio, por favor, apresente-nos sua companheira de chapa! Kio – A Mariléia tem 58 anos, é casada e tem três filhos. Professora aposentada, trabalhou 19 anos com educação infantil, onde exerceu a condição de diretora escolar. Outros nove anos atuou com educação especial na Apae Pequeno Príncipe. Integra o grupo feminino da Cergapa, formado por cerca de 40 mulheres associadas. O que fazem lá? Ela mesma pode detalhar. Mariléia é batalhadora, toma a iniciativa, é atenta ao que acontece no município e conhece há 26 o trabalho realizado na Cergapa. E Mariléia, quem é o homem que pretende substituir o seu marido na presidência da cooperativa? Mariléia - Evaldo de Oliveira, o “Kio”, tem 57 anos, é casado com a Teresinha Volpato, pai duas filhas, aposentado, bancário e atualmente gerente financeiro da Casa Silva. Por 26 anos foi bancário, 20 destes em Grão-Pará. Para galgar o crescimento na empresa, trabalhou em Rio Fortuna, Santa Rosa de Lima, Armazém e, por último, foi gerente geral de Orleans. Crescendo dentro da instituição sempre por merecimento. A gente já se conhece há bastante tempo. Vejo muita semelhança entre Ademir e o Kio. Pela retidão, lealdade e compromisso com a Cergapa até aqui realizado. Por isso aceitei o desafio de estar ao lado dele. Kio, verdadeiramente, dará sequência ao trabalho, estando preparado para encarar as mudanças que vem por aí no setor de eletrificação, sem perder de vista o realizado até agora pelo atual presidente. Você está entrando na Cergapa para ocupar o lugar do Ademir? Mariléia - Não. Estou ocupando o meu lugar. Primeiramente, representando os 25% de mulheres associadas a Cergapa. Também, quero contribuir com a minha participação direta. Porque, nestes 26 anos, sempre trabalhei pela Cergapa, mas nunca na Cergapa. Hoje, vejo a oportunidade de, juntamente com o Kio, colocar em prática de forma mais objetiva, todas as nossas ideias. E que trabalho é este com as mulheres da Cergapa? Mariléia – Este grupo foi criado há cerca de 12 anos. Nossa intenção é integrar as mulheres do campo e da cidade. São encontros mensais, de maio a outubro, em que realizamos palestras motivacionais, que discutem a depressão, saúde da mulher... enfim, uma série de temas que são acordados no início de cada ano. Neste encontro, passamos uma tarde diferente, com lanche e brincadeiras. Minha luta, desde que o Ademir ingressou na Cergapa, era para que, pelo menos, uma mulher pudesse participar da diretoria. Aliás, hoje, em nossa chapa, temos quatro representantes. Porque você aceitou ser candidato a presidente? Kio – Tenho praticamente o mesmo perfil de trabalho do atual presidente, além de muita experiência administrativa. Então, fui convidar a Mariléia para ser a minha vice. Ela, como disse, aceitou na hora. Vejo que a cooperativa está bem, até aqui. Porém, precisamos que ela continue nesta boa administração. O setor energético está mudando bastante. O subsídio que é dado as cooperativas, dentro de três anos, será extinto. O que fazer? Aí que entra o bom administrador. Vamos encontrar a melhor solução. Quais são as suas prioridades e no que vocês vão focar? Kio - Para mim, a continuidade no bom atendimento ao associado: rápido e eficiente. Vou citar o exemplo de um morador do interior que elogiou, para mim, o trabalho. Faltou energia na sua casa a uma hora da manhã. Meia hora depois, o plantão já havia identificado problema e a energia reestabelecida. Vamos prosseguir neste atendimento, melhorando as redes do Centro e do interior, incentivando as empresas que queiram se instalar ou ampliar suas instalações e, o principal, construir a subestação. Qual a necessidade da subestação? Kio – Diria que é a maior prioridade nos investimentos da Cergapa. O projeto da subestação já está protocolado na Celesc. O atual presidente está movimentando diversas forças políticas, deputados e até senadores, para ajudarem a viabilizar esta liberação de recurso que beira os R$ 20 milhões. Para se ter uma ideia, a Cergapa, em novembro de 2019, sabendo do aumento do consumo de energia, alugou de São Paulo um gerador durante 43 dias. É a época que em as estufas de fumo estão trabalhando na potência máxima. Somado aos aeradores dos açudes e equipamentos para produção leiteira, além do consumo tradicional da praça, o consumo ultrapassa o limite. O gerador foi acionado em umas quatro oportunidades para evitar o apagão. A subestação garantirá a qualidade e a segurança da energia fornecida. A Cergapa não tem dinheiro em caixa para construir esta subestação? Mariléia - A cooperativa tem hoje uma reserva. Na assembleia do ano passado, a sobra de mais de R$ 1 milhão já foi destinada para esta subestação. Mas precisamos de uma parceria do Governo e, quem sabe, até viabilizar um financiamento. Vocês lembraram do corte no subsídio para as cooperativas. Isso significa aumento nos custos do fornecimento da energia. Vocês pensam em cortes internos, como de pessoal? Kio – A Cergapa trabalha com uma equipe extremamente enxuta. E os funcionários que estão lá, hoje, estão todos qualificados para atuar. Por isso, é importante manter o quadro, aperfeiçoando o que está lá. Se você colocar mais gente agora, pode ter que cortar lá na frente. Temos que estar de olho lá na frente, prevendo um cenário de mais economia. Como está o contato de vocês com os associados e a aceitação da candidatura? Kio - Hoje estamos visitando todas as comunidades e estamos sendo muito bem recebidos em todos os locais. Aliás, deixamos claro para os associados que queremos aproximar ainda mais Cergapa dele, realizando mais encontros nas comunidades. Hoje já existe, mas iremos intensificar este trabalho. Nós estamos colocando os nossos nomes à disposição. Essa é a nossa forma de colaborar com a entidade. Mas todos podem dar sua colaboração. Mariléia – Queremos, neste momento, agradecer a todos que têm dito que acreditam no nosso trabalho e vão votar na Chapa 2. Dizer ainda que, se por acaso, não conseguirmos visitar a todos, tenham certeza, que as portas da cooperativa estarão sempre abertas, como estiveram até hoje, para receber o associado. Contamos com o seu voto. E o Ademir Steiner. Terá alguma função na administração de vocês? Kio - Ele está à disposição. Já deixou claro seu desejo de ser chamado para o trabalho voluntário. O apoio dele está sendo importante neste momento, nos orientando na formação de nossas propostas. Mariléia - Não sei se ele conseguiria se afastar definitivamente deste trabalho. A Cergapa é a segunda família do Ademir. Quando ele começou, em 1991, na Cergapa, como vice-presidente, não havia telefone de plantão da cooperativa. Então, o número lá de casa era o que tocava, e o Ademir, ou um dos nossos filhos, ia chamar o eletricista. Foi assim por muito tempo. É a cooperativa fazendo parte das nossas vidas, mas sempre com muita transparência.
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