Pandemia acelerou transformação e ensino híbrido se torna tendência
Depois da pandemia, o sistema de educação, provavelmente, não será o mesmo. É o que aponta a pesquisa “Coronavírus e Educação Superior: o que pensam os alunos”, realizada pela Educa Insights em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES). O estudo, realizado em novembro de 2020 e divulgado em maio deste ano, aponta que, mesmo na pandemia, há uma demanda reprimida de estudantes que desejam iniciar cursos de graduação ainda em 2021: são 38% dos entrevistados. Destes, 46% demonstraram interesse no ensino a distância (EAD).
“A pandemia acelerou o que já estava acontecendo em anos anteriores, o crescimento do uso da tecnologia como meio de aprendizagem”, analisa a pedagoga e especialista em Tecnologias Digitais Aplicadas à Educação, Adriana Volpato Galvani, que há 15 anos é responsável pela formação de pedagogos e há três anos atua na Esucri/Uniasselvi, polo de Braço do Norte. A profissional lembra que o EAD tem uma trajetória de sucesso e está consolidada no Brasil. “A Lei 9.394/96 oficializou o EAD no Brasil como modalidade válida e equivalente para todos os níveis de ensino (fundamental, médio, superior e pós-graduação). Portanto, são mais de 20 anos de atividade regulamentada no País”, lembra Adriana, que atua como professora de graduação na modalidade EAD. A especialista acrescenta que, no momento, a modalidade EAD beneficia o cidadão com a escolha do local, do tempo, e como ele quer aprender e atualizar-se.
O levantamento realizado pela ABMS com 1.102 pessoas só vem a reforçar a opinião da pedagoga. Ele foi feito entre homens e mulheres com idade de 17 a 50 anos, de todas as regiões do Brasil, com interesse em ingressar em cursos presenciais e EAD ao longo de 18 meses. As universidades particulares brasileiras são responsáveis por 94,9% da oferta de educação superior do país, considerando as modalidades presencial e EAD, segundo dados do Censo da Educação Superior de 2019.
“O número de ingressantes em cursos a distância tem crescido e deve ultrapassar o presencial no próximo ano, como tem sido percebido no Censo da Educação Superior, realizado pelo Ministério da Educação, e pelas pesquisas aplicadas pela Educa Insights e divulgadas pela ABMES. A maior mudança é da mentalidade de professores, gestores e alunos, ao compreenderem, por meio do ensino remoto, que a tecnologia é uma aliada da educação de qualidade”, adianta Adriana.
“O ensino a distância veio para ficar”, reforça Suzane Meurer, coordenadora da Unidade de Ensino de Braço do Norte. “Visto como um fenômeno global, a modalidade de educação a distância (EAD) da Esucri/Uniasselvi tem como grande diferencial em sua metodologia, o único com tutor exclusivo por turma, oferecendo assim um processo de aprendizagem completo e eficiente por meio de recursos tecnológicos”, enaltece a coordenadora a principal característica do seus EAD, o horário de estudo flexível.
Suzane frisa que as EAD, na sua maioria, possuem as mensalidades mais acessíveis que o de cursos privados presenciais, e pela intermediação de ensino feito por um tutor à distância. “No Brasil, o EAD vem se consolidando como uma alternativa para as pessoas conquistarem seu diploma de nível superior, e consequentemente alcançarem o crescimento pessoal e profissional. Em algumas instituições que oferecem graduação e pós-graduação a distância como a Esucri, um polo da Uniasselvi, há a realização de encontros semanais com aulas ao vivo durante todo o curso com um professor formado na área para explicar e tirar as dúvidas dos alunos”, enfatiza o diferencial.
“Acreditar nesse modelo, a vontade de construir algo é de fundamental importância para que se obtenha sucesso. O professor ou tutor no EAD é gestor do processo didático e o aluno é o responsável pela busca da sua aprendizagem”, lembra Adriana Volpato. A pedagoga explica que o grande desafio do aluno é a vontade de aprender a aprender e do professor de ser um orientador, motivador na ação pela descoberta”.
A coordenadora, por sua vez, enfatiza que é tarefa primordial do educador buscar a unidade entre o saber e o saber fazer. Essa unidade tão necessária ao novo “fazer pedagógico” contextualizado. “Neste sentido, o tutor contribuirá para que o ensino seja um processo construtivo, agradável, desafiador, estimulante e que se tenha sempre uma atitude de aprendizado e investigativa”, destaca Suzane.
O mercado é extremamente amplo e promissor para os profissionais que atuarem com qualidade e competência. “Passamos, assim, a reconhecer o valor e a importância que o EAD proporciona, capacitando os trabalhadores com perfis de autonomia e independência”, reflete Adriana.
Em Braço do Norte a Esucri/Uniasselvi fica localizado na Avenida Getúlio Vargas, 169. Centro de Braço do Norte. As inscrições podem ser feitas pelo site www.esucri.com.br ou entre em contato (48) 3658-7049 / (48) 9.9111-9637.