21 de março é uma alerta para quebra de estereótipos e preconceitos quanto aos portadores da síndrome
Não é por acaso que anualmente, em 21 de março, se comemora do Dia Mundial da Síndrome de Down. Oficialmente reconhecida pelas Nações Unidas, a data escolhida representa a triplicação (trissomia) do 21º cromossomo que causa a síndrome. Período para conscientização da garantia das pessoas com Down para que tenham as mesmas oportunidades e liberdades. Campanha que em 2024 está com o tema: Chega de Rótulos.
“Chega de rótulos, chega de estereótipos. Convidamos a todos para neste dia, usarmos meias trocadas. Essa campanha mundial é uma alusão ao cromossomo 21 dos portadores da Síndrome de Down, que é diferente dos outros cromossomos. E também porque quando usamos uma meia diferente da outra, somos vistos de uma maneira diferente, assim como são vistas as pessoas com Síndrome de Down. Dessa forma, conseguimos mostrar que ser diferente é normal e é divertido”, explica a pediatra do Complexo Médico Provida, Dra. Ana Carolina Lobor Cancelier
A médica destaca ainda que atende muitas crianças com Síndrome de Down. Síndrome que é uma condição genética, não uma patologia.
“Síndrome de Down não é doença. Como uma condição genética pode estar associada a algumas complicações e dessa forma o acompanhamento médico visa buscar essas complicações precocemente detecta-las e trata-las o mais rapidamente possível para que elas não atrapalhem o desenvolvimento pleno dessas crianças. As pessoas com Síndrome de Down podem ser o que elas quiserem, com todos os seus desejos e com todas as suas vontades”, ressalta.
Para ajudar esta causa, o corpo clínico e colaboradores do setor de Pediatria e da Central de Vacinas do Provida estão uniformizados e com meias trocadas para chamar atenção sobre a importância dessa campanha.
Alterações na saúde
Existem algumas condutas associadas à SD que necessitam de especial atenção: cardiopatias congênitas, alterações oftalmológicas, auditivas, do sistema digestório, endocrinológicas do aparelho locomotor, neurológicas, hematológicas e ortodônticas, entre outras. Mas elas não estão presentes em todas as pessoas que tem SD: cada indivíduo é único.