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Bafo, eu?

Halitose é uma manifestação do corpo que indica que a saúde não está bem e que é preciso uma correta investigação

Tubarão, 12/09/2023 10h34 | Atualizada em 12/09/2023 10h34 | Por: Provida

O odor desagradável que sai da boca de alguém ou até mesmo da nossa própria boca, pode esconder um problema de saúde. Condição que, no geral, não costuma ser sentida pelo portador, mas por outras pessoas, além de ser muitas vezes associada a falta de higiene pessoal.  ‘O mau hálito, bafo, como indelicadamente costumamos ouvir, é a halitose. Uma condição em que ocorre alterações do hálito de forma desagradável. Não é uma patologia, mas pode sinalizar um desequilíbrio na saúde, podendo ser até a indicação da presença de doença no organismo. Quando ocorre, é necessário investigação profissional e tratamento adequando”, explica a odontóloga, especialista em Estomatologia Clínica, do Provida Odontologia do Complexo Médico Provida, Dra. Greicy Kniest.

A halitose tem características multifatoriais, podendo ser de alterações intraorais ou sistêmicas. 
“É multifatorial porque o mau hálito pode surgir por diversos fatores. Por isso, é necessário investigar.  Normalmente são fatores intraorais, como os problemas gengivais, a saburra lingual, que é o acúmulo de resíduos sobre a língua, formados por restos de microrganismos, matéria orgânica, alimentos e etc. Condições muito associadas com a pouca salivação, que por consequência, viram depósito de resíduos sobre a língua, sendo em seguida, fermentados por bactérias, algumas delas, mais específicas na produção de odores sulfurados. A presença de focos de infecção também é outro fator causador do mau hálito”, desta a Dra. Greicy. Cáries abertas, raízes residuais dentro da boca ou até mesma a presença de abscessos são alguns vetores para a halitose.

Quando não há evidências de causas intraorais, o segundo passo é a investigação sistêmica. 
“Alguns pacientes relatam na consulta que, por exemplo, são diabéticos. Doença que produz um hálito característico, com um certo odor de fruto. Pacientes que possuem insuficiência renal, que fazem hemodiálise, também exalam hálito diferenciado, pessoas com problemas de fígado, entre outras doenças que podem causar a halitose”, completa a doutora.

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Conforme a Associação Brasileira de Halitose, a palavra halitose se origina do latim “Halitu”, que significa ar expirado e “osi” alteração. Condição que no Brasil, aproximadamente 30% da população sofre com este problema, cerca de 50 milhões de pessoas. 
“A halitose tem que ser abordada de uma forma muito natural, mas precisa ser falado para que a pessoa investigue as reais causas do mau hálito. Quando essa condição não é corrigida, pode esconder ou acarretar uma série de consequências”, alerta.

Consequências:

- Prejuízos pessoais, emocionais e profissionais
- Isolamento social 
- Desenvolvimento de neuroses, depressões
- Insegurança
- Baixa na autoestima e autoconfiança,
- Falta de tratamento para doenças em estágios iniciais, entre outras.

Recomendações:

- Ingerir, pelo menos, dois litros de água por dia, ajuda a manter a boca sempre umedecida.
- Evitar permanecer muitas horas seguidas sem se alimentar.
- Diminuir ou evitar o consumo excessivo de alimentos com odor mais forte, como alho, cebola, picles, repolho e etc, assim também como a ingestão de gorduras e frituras em geral e ação estimulante, como café, determinados refrigerantes e outros.
- Evitar álcool e cigarro.
- Adotar uma alimentação balanceada.
- Realizar uma correta higiene bucal, várias vezes ao dia, incluindo o uso de fio dental e limpeza lingual.
- Visitar regularmente o dentista.

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