Após quatro anos afastada da TV, Carolina Kasting retorna em grande estilo no filme Estrelas fluorescentes. O cinema nacional agradece. Ela faz falta, e sua volta reforça a qualidade do que é produzido em Santa Catarina e no Brasil. Nascida em Florianópolis em 12 de julho de 1975, é uconhecida por seus trabalhos como atriz, fotografia conceitual, poeta e artista plástica. Ao longo de sua carreira, destacou-se em diversas novelas de sucesso.
Educação financeira ou dívida eterna?
A Ordem dos Economistas de Santa Catarina tem razão em insistir na criação da Semana Estadual da Educação Financeira. O dado é escandaloso: 43% dos adultos brasileiros, 72 milhões de pessoas, estão inadimplentes. A verdade é dura: salvo exceções, falta cultura de planejamento. Sem educação, o país vai continuar produzindo devedores em série.
Santa Catarina nada contra a maré
Enquanto Rondônia tem 35% de sua população ocupada vivendo como autônomos, Santa Catarina aparece na outra ponta, com apenas 2,2%. O motivo? Simples: sobram vagas formais e falta qualificação. Não se trata de “vocação empreendedora”, mas da ausência de preparo para ocupar o que o mercado oferece.
A festa que Joinville não poderia perder
A Fenachopp volta depois de anos. Não é apenas cerveja e bandas típicas — é cultura, é identidade de Joinville. De 25 de setembro a 5 de outubro, a cidade resgata uma tradição que faz falta. Que essa retomada seja definitiva.
A ousadia das microcervejarias
Em tempos de modismos, seis marcas catarinenses ousaram criar uma cerveja sem álcool exclusiva para o festival de Pomerode. Não é só novidade: é sinal de maturidade de um setor que sabe que inovação é o segredo para se manter relevante.
Carro elétrico não cabe em qualquer garagem
A decisão da Justiça de suspender carregadores de veículos elétricos em um condomínio de Florianópolis é um alerta. Sustentabilidade não pode atropelar a segurança. Sem infraestrutura adequada, a tecnologia vira risco — e risco de incêndio em garagem subterrânea não é detalhe.
Água é direito, não favor
Demorou cinco anos, mas o STF precisou dizer o óbvio: parque temático tem que oferecer água de graça. A decisão, que nasceu em Santa Catarina, deveria ser estendida a todos os espaços públicos de lazer. Cobrar por água é lucrar em cima de uma necessidade vital.
O jurado que atrapalhou a Justiça
Em Palhoça, um julgamento precisou ser anulado porque um jurado resolveu falar mais do que devia. Violou a incomunicabilidade e contaminou o processo. Resultado: multa, nova data e dinheiro público desperdiçado. Prova de que, no tribunal do júri, responsabilidade pesa tanto quanto a sentença.
O que está por trás da ameaça?
A operação da Polícia Civil que apurou ameaças de morte contra o governador Jorginho Mello deixa uma pergunta no ar: qual a real motivação? Em tempos de política tóxica, a resposta pode surpreender — e talvez mostrar que ódio não é discurso, mas prática criminosa.
O cadastro que assusta
A deputada Julia Zanatta está certa em desconfiar do Cadastro Imobiliário Brasileiro. Oficialmente, ele serve para combater a sonegação. Na prática, é mais uma porta aberta para o governo controlar valores e impor tributos sem debate. O risco não é o cadastro, é o uso político que pode ser feito dele.
Autismo precisa de dados, não discursos
A iniciativa da Alesc de mapear pessoas com autismo é histórica. Sem números, políticas públicas não passam de discursos vazios. O apoio da Acafe reforça a seriedade do projeto. Que vire referência para outros estados.
“Grau” com responsabilidade
A prática de levantar a roda da frente da bicicleta ou moto virou febre em Santa Catarina. O problema é que virou também caso de hospital. O projeto do deputado Minotto, que incentiva a prática esportiva do “grau” com segurança, é uma boa ideia: se não dá para proibir, que ao menos se discipline.
Manezinhos sem fronteiras
O grupo Manezinhos já visitou 45 países usando o futebol como passaporte para amizades e experiências culturais. Agora vão para Espanha, Itália e Portugal. Desde 1998, já jogaram 76 partidas internacionais. Prova de que o espírito esportivo e a camaradagem podem ser mais fortes que qualquer fronteira. O empresário de Braço do Norte, Olímpio Prá, agora aposentado, acompanha o grupo.
Gisele Bündchen passeando de lancha da Schaefer foi a propaganda mais cara e, ao mesmo tempo, gratuita que o estaleiro catarinense poderia sonhar. A modelo não só comprou o iate V-44 (foto), avaliado em R$ 8 milhões como ainda o exibiu ao lado de Ivanka Trump. No mundo do luxo, a imagem é tudo. E, nesse caso, a marca “Made in Palhoça” ganhou um empurrão que nenhum anúncio pago conseguiria.
Censura disfarçada de regulação
Quando o governo fala em “regulamentar” as redes sociais, o fantasma da censura aparece junto. O Nepal é a prova viva: bastou o controle estatal para jovens protestarem, resultando em 22 mortos, queda do premiê e até incêndio na sede do governo. A desculpa pode ser a regulação, mas o efeito quase sempre é o silenciamento.
Trump: SC resiste
O tarifaço de Donald Trump não deixa de ser um golpe contra a economia brasileira. Mas Santa Catarina mostra sua força: enquanto setores amargam perdas, a diversidade da produção local minimiza o estrago. O caso dos iates é emblemático — queda de 82% nas vendas aos EUA compensada por Portugal. Quando um país depende de um só mercado, a pancada é fatal. E estado catarinense, felizmente, aprendeu a jogar em várias frentes.
O sobrenome
Carlos Bolsonaro liderando pesquisas para o Senado em Santa Catarina é mais do que um dado curioso: é um sintoma. O clã Bolsonaro ultrapassa fronteiras, mesmo que suas figuras não tenham qualquer vínculo real com o estado. Enquanto nomes tradicionais da política local patinam, o filho do ex-presidente surfa na força de um sobrenome. Isso diz muito sobre o eleitor e pouco sobre as propostas.
Após os ex-prefeitos Beto Marcelino, de Braço do Norte (PSD), e Jorge Koch, de Orleans (MDB), anunciarem suas pré-candidaturas a deputado estadual, surge uma nova e surpreendente informação: o atual prefeito de Grão-Pará, Hélio Alberton Júnior, o "Helinho" (PP), também decidiu colocar seu nome à disposição. O que chama a atenção, no entanto, são as condições que entra na disputa.
Para poder concorrer nas próximas eleições, Helinho teria que renunciar ao seu mandato, deixando o cargo para seu vice, Murilo Kulkamp Nilzen (MDB), até abril de 2026. Além disso, uma das novidades seria sua mudança de partido. Helinho deixaria o PP e migraria para o PL, sigla do governador Jorginho Melo, partido que ele já teria recebido convite e, inicialmente, aceitado o desafio. Contudo, as negociações ainda não foram finalizadas.
O prefeito de Grão-Pará, já teria discutido com o governador Jorginho Melo a possibilidade de disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, mas uma questão importante ainda precisa ser resolvida: garantir que ele seja a única opção do partido da Amurel (Associação dos Municípios da Região de Laguna) para a Assembleia. Isso se torna um ponto de tensão, pois há pelo menos outros dois pré-candidatos do PL na região: a primeira-dama de Tubarão, Grazi Souza (arquiteta e esposa do prefeito Estener Sorato), e o vice-prefeito de Armazém, Penacho. Ambos também têm interesse na vaga, o que torna a disputa interna dentro do PL ainda mais acirrada.
Helinho já havia cogitado a possibilidade de ser o candidato do PP, mas enfrentava um obstáculo geográfico, já que o partido conta com o deputado estadual Pepe Colaço, eleito por Tubarão, e que, com certeza, buscará a reeleição. Com isso, a migração para o PL se tornou uma alternativa mais viável para o prefeito.
Agora, Helinho aguarda o retorno de Jorginho Melo, que está em missão oficial fora do Brasil desde o dia 13 de junho. Eles devem se reunir na próxima semana em Florianópolis, onde o governador deverá decidir se o graoparaense será o nome escolhido ou se a vaga será atribuída a outro candidato da região. O que se sabe é que, ao aceitar participar da disputa, Helinho entrou de vez no jogo político, e a região da Encosta da Serra pode ter três bons nomes concorrendo à Assembleia Legislativa, com boas chances de sucesso nas urnas — se o eleitorado for realmente bairrista.
A decisão final sobre a candidatura de Helinho promete movimentar o cenário político da região, especialmente considerando o impacto de sua trajetória na gestão pública de Grão-Pará e a possível mudança no cenário da política estadual.
Desde janeiro, quando assumiu o cargo de chefe de gabinete do deputado Júlio Garcia, o ex-prefeito de Braço do Norte, Beto Marcelino, se prepara para seguir os passos de José Nei Ascari, outro nome que foi projetado por Garcia para a Assembleia Legislativa. Se a estratégia de Júlio Garcia se concretizar, Beto poderá ser o próximo a conquistar uma vaga na Alesc, enquanto ele almeja voos mais altos: disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados. Para Garcia, Brasília seria o novo marco de sua carreira política.
Para quem não lembra, o deputado Júlio Garcia realizou, no passado, a mesma estratégia ao convidar o ex-prefeito de Grão-Pará, José Nei Ascari, para ser seu chefe de gabinete. Quando Garcia deixou a Alesc para assumir o cargo de conselheiro no Tribunal de Contas, indicou Ascari como seu sucessor na disputa pela Assembleia Legislativa. O caminho de Ascari foi exitoso, com uma eleição tranquila e uma reeleição ainda mais facilitada. Anos depois, Ascari também deixou a Alesc e seguiu para o Tribunal de Contas, enquanto Garcia retomou sua trajetória na Assembleia.
No caso de Beto Marcelino, segue uma rotina intensa, dividindo sua semana entre atendimentos no escritório parlamentar em Braço do Norte, inaugurado em março deste ano, e compromissos em Florianópolis. Na cidade natal, Beto concentra seu trabalho no atendimento às demandas que chegam ao parlamento, recebendo vereadores, presidentes de associações e sindicatos, além de outras lideranças regionais. Com o mesmo ritmo que tinha durante os oito anos em que esteve à frente da Prefeitura de Braço do Norte, ele percorre o Sul do Estado, visitando correligionários e buscando fortalecer sua base. Dos 46 municípios de sua base eleitoral, já visitou 40 apenas neste primeiro semestre.
Júlio Garcia acredita que o trabalho de Beto Marcelino, tanto em Braço do Norte quanto agora no seu gabinete, tem sido fundamental para aproximar o eleitor de um futuro candidato comprometido com a região e com as questões locais. Garcia tem esperança de que essa conexão com a base política seja um diferencial importante para a avaliação do eleitor no momento do voto. Só o tempo e o trabalho de Beto nos próximos 12 meses poderão confirmar a eficácia dessa estratégia. O que se sabe é que ele está preparado para continuar a trajetória de sucesso, seja na Assembleia Legislativa ou em Brasília.
Nascido em Braço do Norte e prefeito por duas oportunidades, este torcedor de um time do Rio de Janeiro (das cores preto e branco) galgou espaço dentro do partido e se tornou uma liderança regional, sendo reconhecido em boa parte do Estado.
Apesar de deixar a Administração em 2024 com boa aprovação popular (depois de oito anos), não conseguiu emplacar seu sucessor. Mesmo assim, poucos dias após a eleição, já anunciava sua intenção de ser candidato a deputado estadual na próxima eleição.
Na verdade, se anuncia pré-candidato, tendo como principal aliado um deputado estadual de peso que já sentenciou não mais disputar essa vaga e pretende fazer seu sucessor. Por isso, sempre que possível, é visto acompanhando o parlamentar em compromissos na região. Também não perde a oportunidade de estar presente em eventos por toda a região.
Você sabe de quem estou falando, não sabe?
De tudo um pouco
Jornalista, escritor e risoterapeuta. Criador da técnica RYT - Gestão do Humor. Mistura de palavras em uma salada de informações.