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SEGURANÇA

Operação conjunta em Braço do Norte resulta na morte de líder do Novo Cangaço

Criminoso conhecido como “Coroa” era um dos nomes mais procurados do país e acumulava mandados por ataques a bancos e crimes violentos

Braço do Norte - SC, 02/12/2025 09h46 | Por: Redação
Equipes do BOPE de Goiás, Polícia Militar de Santa Catarina e forças integradas de segurança no local da operação que resultou na morte de “Coroa”, um dos principais líderes do Novo Cangaço

Uma operação integrada entre forças de segurança estaduais e federais resultou, nesta terça-feira (2), na morte de um criminoso conhecido pelo apelido de “Coroa”, apontado como um dos principais líderes do Novo Cangaço no país. Ele foi localizado em Braço do Norte por equipes do BOPE da Polícia Militar de Goiás, que atuaram com o apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), da Polícia Militar de Santa Catarina e do setor de Inteligência da Polícia Militar do Distrito Federal.

Segundo as corporações envolvidas, o suspeito era foragido e tinha diversos mandados de prisão em aberto. Durante o cumprimento das ordens judiciais, ele teria reagido à abordagem e acabou morto no local. Considerado um dos criminosos mais atuantes do grupo na última década, “Coroa” era investigado por ataques de grande porte a instituições financeiras, explosões de agências bancárias, roubos de explosivos e assaltos marcados por extrema violência, segundo informações divulgadas pelo portal Tribuna do Planalto.

Entre as ações atribuídas a ele está o ataque ocorrido em 13 de janeiro de 2016, em São Miguel do Araguaia (GO), quando a servidora do Ministério Público de Goiás, Viviane Costa, foi assassinada após ser feita refém durante uma ação criminosa. O caso teve grande repercussão e intensificou a atuação das forças de segurança na identificação e captura dos integrantes do grupo especializado.

Contra o suspeito havia mandados de prisão preventiva expedidos pelas comarcas de Goiânia, Mara Rosa e Cavalcante, por crimes como roubo qualificado, explosões, incêndios, associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo. Ele também possuía condenação definitiva de 38 anos de prisão em regime fechado, imposta pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

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O histórico criminal atribuído a “Coroa” inclui ocorrências em Goiás, Pará e Tocantins, como roubos a agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, assaltos a carros-fortes e ataques coordenados em municípios como Campinorte, Santana do Araguaia, Nova Crixás, Cavalcante, Araguaçu, Santa Terezinha de Goiás, Acreúna, entre outros. Estimativas das investigações apontam que, apenas entre 2014 e 2016, ele esteve envolvido em ao menos 13 ações de alto impacto.

As forças de segurança afirmam que a morte do suspeito representa a retirada de circulação de um dos articuladores mais experientes do Novo Cangaço. A operação, segundo as corporações, reforça o trabalho conjunto entre estados e órgãos federais no enfrentamento a organizações criminosas especializadas em ataques violentos e de grande poder destrutivo.

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