Em 2018 o Corpo de Bombeiros de Braço do Norte foi chamado para atender dez casos de incêndios de médio ou grandes proporções. Este ano, até o momento, foram 17 ocorrência, sendo quatro, somente nos últimos 30 dias. Entre eles, uma casa na Uruguaia, o da garapeira da Casa da Pedra do domingo, 11 e da oficina de chapeação do Alexandro Fornasa, do sábado, 17 de agosto.
Em São Ludgero o atendimento mais que dobrou também. No ano passado, foram apenas dois incêndios de grande proporções, este ano, o Corpo de Bombeiros já apagou cinco incêndios no município. Na comarca, foram 16 ocorrências em 2018 para 26 somente até a metade de agosto de 2019.
Para o comandante do Corpo de Bombeiros de Braço do Norte, capitão André de Araújo, o número de incêndios está dentro da média. “Apesar desta curva acentuada, estamos dentro do volume comum ocorrência.”, justifica o capitão. Apesar de não ter realizado nenhum levantamento para saber precisamente, mas em sua avaliação os números de chamados para atender a queimadas em matas e terrenos baldios diminuiu em relação ao ano passado. “Para esta época do ano, em que a vegetação está seca, éramos chamados com mais frequência para apagar os focos por toda a região”, acredita que o movimento poderia ser até maior.
No sistema de controle do Corpo de Bombeiros, os casos de incêndio podem ser filtrados pelo atendimento realizado pelas viaturas. Como nos casos de combate ao fogo, das ocorrências maiores, mais de um caminhão é deslocado, os números parecem elevados, porém em 2018, somente em Braço do Norte, os veículos se deslocaram em 57 ocorrências. Em 2019 já foram 65 deslocamento, mesmo faltando quatro meses para o final do ano, ultrapassou em oito deslocamentos o ano anterior. Em São Ludgero de 10, passou para 21. Em Grão-Pará, de sete em 2018, diminuiu para três este ano. Já em Rio Fortuna foram dois atendimentos em 2018 e já são oito, somente este ano.