Religiosas estão presentes em Braço do Norte desde 1949
O centenário da criação do Instituto Coração se Jesus – Serviam, na Alemanha, foi comemorado com uma missa na matriz Nosso Senhor do Bom Fim, de Braço do Norte, na manhã de terça-feira, 22 de fevereiro, com a presença de 28 religiosas.
A congregação está presente no Brasil desde 1938 e, especialmente, em Braço do Norte desde 1949. No ano seguinte, as religiosas iniciaram aqui o “noviciado” e há exatos 70 anos também eram consagradas as primeiras jovens que tiveram formação em solo brasileiro, entregando suas vidas a Deus e tornando-se membros do Instituto.
A história dos 100 anos de trabalho do Instituto, e sua presença na Alemanha, Brasil, Bolívia e na Angola, foi lembrada durante a celebração litúrgica que foi presidida por Dom João Francisco Salm. “Estamos aqui para celebrar a vida religiosa feminina. Só quem se entrega a ela sabe as maravilhas que Deus faz para quem se consagra a essa existência”, disse o bispo, que deixa a diocese de Tubarão para assumir a Diocese de Novo Hamburgo. Salm ainda lembrou que a palavra “Serviam”, utilizada na denominação no instituto, vem do latim “servir”, “prontidão”. “É como se todas dissessem, ‘estou aqui’”, engrandeceu-as.
Além dele, outros dez sacerdotes estiveram presentes. Em nome deles, o padre Nilo Buss agradeceu o forte trabalho de Pastoral desenvolvido pelas religiosas nas mais de sete décadas que estão presentes em Santa Catarina. “Vocês estão presentes aqui, antes mesmo da criação da Diocese de Tubarão, em 1954, quando pertencíamos à Arquidiocese de Florianópolis. A presença de vocês ajudou muito no desenvolvimento dessa localidade, com suas influências, bem como por todos os locais por onde passaram”, evidenciou o trabalho de bondade e o lastro de boas ações deixado por dezenas de religiosas que se formaram em Braço do Norte e estão espalhadas pelo mundo. “Só quem bebe do coração de Jesus pode ir tão profundo”, ressalta a presença das irmãs nos mais diversos trabalhos pastorais ao longo dos anos.
A dirigente regional do instituto, Irmã Irene Lorenzetti, lamentou o fato da celebração dos 100 anos da casa não poder ser celebrado com uma missa e um almoço na Casa de Formação das religiosas no bairro Represa. “Infelizmente, por causa da pandemia, tivemos que mudar os planos e deixar os festejos para outra data”, disse no encerramento da celebração, agradecendo a presença da comunidade e dos religiosos que vieram celebrar a missa. Como gesto de recordação, uma revista que conta a história dos 100 anos do Instituto foi entregue aos presentes no final da missa.
