Comunidade se une para arrecadar alimentos, recursos e esperança para Paulo Isaldir Marques, que enfrenta doença degenerativa e dificuldades financeiras
Contas se acumulam, a alimentação é precária e Paulo também enfrenta um quadro de depressão A solidariedade tem ganhado força em Gravatal diante da situação delicada vivida por Paulo Isaldir Marques, 54 anos. Pedreiro e morador da localidade de Indaial, ele viu sua vida mudar de forma drástica após o diagnóstico inesperado da Doença de Parkinson, que avançou rapidamente e comprometeu seus movimentos e sua autonomia.
No momento do diagnóstico, Paulo já enfrentava desafios familiares: cuidava da filha de apenas 8 anos e da esposa, Angela Maria Cardoso Rodrigues de Oliveira, 50 anos, que lutava para não ter o braço amputado. Com a progressão da doença, precisou abandonar o trabalho, perdendo a única fonte de renda da casa. Hoje, a família sobrevive graças à ajuda de vizinhos e amigos, que se mobilizaram para garantir o básico — comida na mesa e medicamentos essenciais.
A realidade é dura: as contas se acumulam, a alimentação é precária e Paulo também enfrenta um quadro de depressão. Agora, precisa comparecer a uma consulta médica particular e de emergência com um especialista na próxima segunda-feira, 18 de agosto. Apesar de o caso já estar no radar da assistência social e da Secretaria de Saúde do município, a burocracia atrapalha e a urgência do momento fez com que vizinhos organizassem uma campanha solidária para arrecadar alimentos, custear medicamentos, fisioterapias e o transporte para os atendimentos médicos.
Como ajudar
As doações de alimentos podem ser entregues na casa da voluntária Márcia Borges Fidelis, na Rua Lauro Jacob Beckauser, nº 90, Centro de Gravatal. O contato de WhatsApp dela é (48) 98806-4929.
Para contribuições em dinheiro, foi disponibilizada a chave PIX 02730763961 (em nome da esposa de Paulo, Angela Maria Cardoso Rodrigues de Oliveira). Qualquer valor é bem-vindo e fará diferença no dia a dia da família.
A campanha segue ativa e aberta a todos que queiram colaborar. Mais do que auxílio material, a mobilização é um gesto de empatia e apoio em um momento de extrema necessidade, mostrando que, quando a comunidade se une, é possível transformar dor em esperança.
