Gustavo Schlickmann apresenta as metas da Acivale para 2025 e as perspectivas para a economia pós-eleições
À frente da diretoria da Associação Empresarial do Vale de Braço do Norte (Acivale) desde 2024, o empresário Gustavo Schlickmann, o "Guga", sócio-administrador da Inmes Industrial e a vice-presidente, a empresária Adria E. Felipe Weber, Executiva de governança da Áurea Alimentos, iniciam 2025 com novas metas para fortalecer ainda mais a entidade, que conta com mais de 500 associados e abrange os municípios de Braço do Norte, Grão-Pará e São Ludgero.
Desde 1993, a Acivale tem a missão de representar e integrar a classe empresarial através do associativismo, buscando soluções para apoiar o desenvolvimento sustentável de seus associados e da região do Vale do Braço do Norte.
Com estratégias inovadoras, a diretoria pretende ampliar a entidade e fortalecer os grupos setoriais chamados de núcleos. “Dentro do nosso planejamento está a criação de dois novos núcleos que envolvam ainda mais os associados dos três municípios de abrangência da Acivale”, comenta o presidente.
Segundo a vice-presidente Adria Weber, também está entre as metas a execução do projeto de reforma da sede da Acivale, em Braço do Norte. “Queremos melhorar a experiência do nosso associado e trazer mais conforto e eficácia na usabilidade dos nossos espaços. A Acivale é a casa do empresário e vamos fazer adaptações e reformas na nossa estrutura para facilitar o desenvolvimento e a geração de negócios”, explica.
Atualmente, a entidade oferece ampla estrutura com salas e auditórios para reuniões, cursos, palestras e momentos de networking entre associados, além do serviço de locação dos auditórios para palestras e treinamentos.
A diretoria também tem feito mudanças internas com mapeamento de processos e ações de governança para dar maior sustentação à associação.
Qualificação de mão de obra e associativismo
Uma das preocupações da classe empresarial que movimenta a economia de Braço do Norte e região é a falta de mão de obra qualificada. Neste contexto, a Acivale projeta novos cursos de profissionalização do básico ao avançado em diversas modalidades. “Queremos ampliar e fortalecer essa parte de treinamento e qualificação de mão de obra através dos cursos. Sejam de profissionalização básica até cursos mais sofisticados. Como é o caso do PGVE (Programa de Gestão e Vivência Empresarial), que terá nova turma agora em março”, destaca o presidente.
Além das capacitações, a Acivale quer fortalecer o engajamento entre as equipes envolvidas na associação. Para isso, no dia 19 de fevereiro será realizado um evento exclusivo para nucleados, diretores e colaboradores com o foco de proporcionar momentos de interação. “Será um momento para aumentar a conexão, para que as pessoas se sintam cada dia mais motivadas a fazerem parte do sistema associativista através da Acivale”, reforça a vice-presidente.
Pautas regionais
A Acivale faz parte da Facisc (Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina) e junto com as demais associações, acompanha as principais demandas da região. A regional Sul da Facisc defende alguns pleitos como a construção do contorno viário em Braço do Norte, melhorias na SC-370, que liga Braço do Norte a Tubarão, com a implantação de uma terceira faixa para facilitar o fluxo intenso de veículos, além de outras pautas como a ampliação do Aeroporto Regional Sul, em Jaguaruna.
“Tentamos manter o canal de comunicação aberto com o poder público para contribuir. Essas são algumas pautas de toda a regional da Facisc, que acompanhamos e vamos continuar defendendo para o desenvolvimento econômico”, afirmam o presidente e vice.
Cenário econômico pós-eleições
Neste início de ano, novos gestores municipais começam as articulações para atender as demandas, enquanto a classe empresarial busca alternativas e soluções para manter a competitividade de mercado e passar pelas oscilações econômicas. Na visão do empresário e presidente da Acivale, Gustavo Schlickmann, independente de governo, os empresários continuam trabalhando para manter a competitividade e produtividade.
“Como associação, seguimos defendendo os interesses da classe. Estamos atentos à questão da reforma tributária. Santa Catarina é um Estado que cresceu e se desenvolveu muito através de benefícios fiscais. Então, entra governo, sai governo, as pessoas continuam precisando comprar produtos, serviços e temos que fomentar nossas indústrias. Acredito que seguimos fortes e mantendo a competitividade para poder navegar bem por esses ciclos de maneira a trazer sustentação para os nossos negócios.”