A vereadora Maria Marlene Schlickmann deixou a Secretaria Municipal de Educação de São Ludgero no começo de dezembro. Acredita ter conseguido colaborar de forma substancial com a atual Administração, deixando todos os projetos e trabalhos em dia antes de voltar ao Legislativo, onde possui cadeira como titular. Pretende, agora, contribuir com suas ideias como vereadora. Maria Marlene colocará ainda seu nome à disposição para disputar ao cargo de presidência do Legislativo, na segunda-feira, 18. Além de possível nova presidente da Câmara, seu nome transita no MDB como opção para a sucessão de Iba Lembeck, na disputa municipal de 2024. Capacidade, liderança e profissionalismo, já demonstrou que tem ao comandar a Secretaria da Educação nos últimos anos.

Dois candidatos

Em Braço do Norte, dois pré-candidatos já anunciaram oficialmente a intensão de disputar o pleito em outubro de 2024. O vereador Marcos Vieira, do MDB, em sua primeira entrevista assim que assumiu o Legislativo, há três anos, já deixava claro essa intenção. A afirmação que é pré-candidato vem sendo repetida. Caso não seja o nome do MDB, o partido ainda tem como forte reserva o seu presidente, Lauro Boeing Júnior, que disputou a Cerbranorte. O vice-prefeito, Ronaldo Fornasa (PP), é outro nome que não esconde a sua intenção e trabalha para se manter no Executivo.

Na disputa

Dois ex-prefeitos pelo MDB de Gravatal já anunciaram a intensão de serem candidatos na eleição em 2024. Nei Fernandes e Vardo Oliveira buscam a indicação interna para a disputa. Nei aposta em sua popularidade como principal bandeira e Vardo busca comparar a sua Administração com a do atual gestor como argumento de convencimento. 

Dissidência 1

Em Rio Fortuna, o MDB aguarda a movimentação do tabuleiro político para firmar sua estratégia. Quer saber quem são os dissidentes da atual Administração e avaliar suas forças. Como o prefeito Neri Vandresen (PL) não formaliza a sua intenção de disputar a reeleição, deixa o jogo aberto. Ao contrário, garante que os partidos que dão sustentação à sua Administração - o PSD, PSDB e o PP – têm bons nomes para substituí-lo. Porém, não sai da moita, deixando todos na dúvida.

Dissidência 2

Quando Neri Vandresen rompeu com o MDB, há cerca de 8 anos, e aceitou ser vice de Lindomar Ballmann (PSD), já se costurava a estratégia da eleição de 2020 que o levou de volta ao lugar mais alto do Executivo. O que se observa na oposição é uma possível reprise deste episódio, porém, desta vez, com o MDB como articulador, procurando sondar aqueles descontentes.

Possíveis

Ainda não anunciados oficialmente como pré-candidatos, mas sendo sondados, estão o presidente do PL, empresário Robinho da Silva e, paradoxalmente, pelo PT, o seu primo, o advogado Cleber da Silva. O vereador e atual secretário de Administração de Braço do Norte, Allan Lopes Prudêncio, que é do PP, é observado como um possível nome da situação, porém, tecnicamente sem espaço no partido. Teria que migrar para o lado do prefeito Beto Marcelino, no PSD. Aliás, o PSD filiou nos últimos anos diversas lideranças, algumas com a esperança de serem candidatos, todos abonados pelo prefeito. Entre os que esperam essa indicação, está o empresário Israel Sachetti, o “Nasa”, e Emerson Fernandes, o “Mano”.

Indeciso

Vereador Elton Heidemann (PSD) recebeu recentemente a visita de comitiva de empresários. Eles pediram para que repense a sua decisão de não ser mais candidato na próxima eleição. Elton, uma grata surpresa da atual Legislatura, vinha sendo sondado como forte nome para a sucessão de Beto Marcelino. O empresário, que é sócio proprietário da Gráfica JK, alega estar sobrecarregado de compromissos profissionais. Ainda por cima, há solicitações dos familiares para que deixe a política partidária. Por outro lado, além dos empresários, um grupo de vereadores garante apoio, caso volte atrás e decida disputar o Paço, e partidos o sondando para trocar de sigla, se achar conveniente.