Campeão em SL
O Tamoeiro venceu a equipe do Saléziu’s pelo placar mínimo, gol de Diógenes e ficou com o título do 10º Campeonato Municipal de Futebol Suíço de São Ludgero, levando para sua sede a Taça Adilson Becker. A decisão aconteceu na última sexta-feira, 22 de setembro, na Associação Cuzidos. Na decisão do terceiro lugar, Bicão venceu o Galvani por 3 a 1. O Tamoeiro já havia sido campeão em 2021. Guilherme, do Galvani, foi artilheiro com 9 gols e Ramon, do Bicão, o goleiro menos vazado.
Filho de Peixe...
O destaque fica para o técnico Elmiro Pignatel Junior, o Juninho, filho do Zizo. Dupla que tem feito sucesso nos últimos anos em São Ludgero, o Zizo levantando troféus dirigindo o Mar Grosso e o Juninho como auxiliar no Cuzidos e agora campeão no Municipal de Futebol Suíço. No registro, a dupla junto com o prefeito Iba.
Campeão em RF
O Rio dos Bugres é o campeão da edição 2023 do Municipal de Futsal Integração do Meio Rural de Rio Fortuna. Numa final onde a equipe conseguiu abrir uma boa vantagem no início da partida, fez 3 a 0, viu o adversário, Barrinha, reduzir para 3 a 2 ainda o primeiro tempo, soube sofrer na etapa final, quando foi pressionada, conseguiu fazer o quarto gol, veio a tranquilidade e fez o quinto para selar o título. Vitória por 5 a 2, com dois gols de Diego, Douglas, Elói e Renan, com o garoto bom de bola Igor e Romário marcando para o Barrinha.
Copa do Brasil
Parabéns São Paulo FC, campeão da Copa do Brasil 2023 e vaga garantida na Libertadores. A torcida são-paulina estava tão carente de uma taça que já comemorou até título do Paulistão (rsrsrs). Brincadeiras à parte, foi uma conquista merecida, justa e grandiosa, pois, pelo caminho, derrubou os rivais Palmeiras, Corinthians e o grande Flamengo. Foi também um tapa na cara da diretoria e algumas organizadas do time carioca, pois foi a primeira vez que vi um técnico ser substituído por ter ganho dois títulos. Culpam o Sampaoli, mas quando contrataram, já sabiam que ele não repete time e não escala jogador por nome. A final teve grão-paraenses no Morumbi, Kal e seu filho Xande, são-paulinos roxos.
Rumo à decisão
O 7 de Setembro deu um grande passo para carimbar sua passagem às semifinais do Regional da Liga Amadora Verde Vale de Futebol. A vitória de 0 a 3 sobre o Municipal foi justa e coroou a grande apresentação do time. No jogo inteiro, uma única falha, do zagueiro Renato, mas sem consequência. Não vi a maioria dos jogos da equipe braçonortense, mas não acredito que tenha jogado tanto nas outras partidas do campeonato.
Melhor jogo
Plasticamente, Municipal e 7 de Setembro fizeram o melhor jogo do campeonato. Até a chuva que caiu momentos antes da partida ajudou para que a bola rolasse no bom gramado do Estádio do Municipal. A equipe da casa aceitava a posse de bola do visitante, que era impulsionado pelas laterais, com Ceará e Douglinhas (depois o Ricardinho) e pelo incansável Wesley, o motorzinho do meio campo e garçom do Luan, que usava os pontas Papagaio e Lukinhas. Mas o Municipal contra-atacava com qualidade e só pecava no último passe, na hora de pifar o atacante. O 7 foi para o intervalo, vencendo por 0 a 1, placar justo pelo que produziu, mas injusto para a equipe do técnico Zezé.
Destaques
A frase “o time foi bem do goleiro ao ponta esquerda”, hoje ultrapassada, poderia ser usada para definir a atuação do 7. Vou destacar três jogadores: além do Wesley, mais o Papagaio e o Lukinhas. Os dois atacantes deram muito trabalho à defesa adversária, na movimentação e no X-1.
Sobre o Municipal
Como já destaquei, o Municipal fez um primeiro tempo quase perfeito do meio para frente, dentro da proposta do técnico Zezé. O Neném fez falta na questão marcação, pois o Will não tem a mesma qualidade defensiva. Por isso, os zagueiros Peu e Matheus “Tufão” ficaram sobrecarregados, tendo que acompanhar o Ortigoza, de boa atuação, cobrir as laterais, onde o Reka abandonava o Lukinhas para ajudar na armação ofensiva e o Bolinho, que voltava após duas partidas fora do time, cansou e não conseguiu acompanhar o Papagaio. A opção na lateral direita poderia ter sido de novamente improvisar o Minhoca, que também havia ficado de fora na vitória sobre o Grão-Pará por suspensão.
Segundo tempo
Só aos 16min do segundo tempo, o Municipal teve seu primeiro lance de perigo contra a meta defendida por Júlio Cesar, passe do Maninho, finalização do Pim. A equipe de Rio Fortuna já havia tomado o segundo gol, numa falha do Will, quando Caco e Lorran estavam se preparando para entrar em campo. A torcida deu uma corneteada no técnico Zezé pela demora em trocar e também por não ter tirado o Bolinho. Quanto à demora, fez o que normalmente um técnico faz quando o time vai bem no primeiro tempo, espera uns 15 minutos. No caso do Bolinho, concordo.
Risco
O único risco que o 7 teve de perder, ou a partida tomar um rumo diferente, foi com a possibilidade de expulsão do lateral Douglinhas, que, aos 3 minutos, foi amarelado e, na sequência, fez uma outra falta sobre o Pim, que poderia ter resultado no vermelho. O técnico Duda, substituto do Lessa, agiu rápido, tirou o lateral e colocou o Ricardinho.
Reclamação
Sobre o lance reclamado pelo Municipal, bem na minha frente, na hora estava batendo foto (abaixo) e não dá para assobiar e chupar cana ao mesmo tempo. Revi o lance em casa com calma e realmente foi passível de cartão amarelo e, como seria o segundo, o Douglinhas teria que ser expulso. Fato! Em seguida, teve a penalidade reclamada pelo 7, longe de mim, e na hora achei que não era. Revi com calma: foi pênalti! Daí vem aquela história, se expulsa, teria o lance da penalidade? Provavelmente não, mas não tem como afirmar, como também não tem como afirmar que o resultado seria outro, apesar da chance ser grande. Também não vou crucificar o árbitro.
Zezé
“Pra mim, o lance não foi polêmico, foi um absurdo e, se ele faz o correto, não teria cometido outro absurdo na sequência, pois não aconteceria. Não é um árbitro ruim, mas aquela atitude no lance fica estranho. Foi muito fácil, não tinha como errar. Fomos operados num lance capital, quando estávamos no nosso melhor momento na partida. Tirando isso, o 7 foi melhor e mereceu vencer”, reclama o técnico do Municipal.
Duda
“Os méritos são todos do Lessa. Eu simplesmente dei sequência ao belo trabalho que ele vem fazendo à frente o 7 de Setembro. Fiz as trocas que normalmente ele faz e tirei o Douglinhas no primeiro tempo porque achei que poderia ser expulso. Mas os méritos todos para o Lessa e aos jogadores, que compraram a ideia de me ajudar no jogo”, explica o interino, Luiz “Duda” Rodrigues, que dirigiu o time ao lado do Son, na função de auxiliar.
Morro em vantagem
Na outra semifinal, realizada no mesmo horário, peguei opinião dos envolvidos. O auxiliar Fabricio Schmitz contou o lado da SER Santa Rosa, derrotada por 2 a 3. “O time teve uma atuação abaixo do que vinha jogando, não pela dificuldade do time adversário, mas por mau desempenho mesmo. Saímos perdendo, empatamos ainda no primeiro tempo, fizemos algumas alterações no retorno para a etapa final, o time melhorou, mas levamos o segundo e o terceiro foi consequência. Conseguimos diminuir e foi importante pro jogo da volta”, explicou o Fabricio.
Lado vencedor
Do lado do Morro do Boi, ouvi o presidente Valdinei Silvano. “Nosso time foi bem, dominou o jogo, principalmente no primeiro tempo, quando tivemos chances de ampliar o placar. Foram muitas oportunidades desperdiçadas. No segundo tempo, fizemos algumas mexidas que não surtiram efeito e o time da Santa Rosa cresceu. Fizemos outras alterações e conseguimos equilibrar o confronto, foi quando fizemos mais gols e partimos para segurar a vitória. Ganhamos, 3 a 2, é uma boa vantagem, mas ficou o gostinho de que poderia ter sido um placar mais elástico”, afirmou o Valdinei.
Kulinha
Tradicional cronista esportivo do Vale de Braço do Norte. Há mais de 20 anos referência no esporte amador. Contato: Whatsapp 49 9 9901-8312