Considerado o maior traficante de drogas de Grão-Pará, foi preso nesta sexta-feira     L. C., de 30 anos, considerado o maior traficante de drogas de Grão-Pará, foi preso na manhã desta sexta-feira, 21 de fevereiro, quando as polícias Civil e Militar deflagram a operação “Ponto Final”, cumprindo 12 mandados de busca e apreensão, desestruturando uma organização criminosa voltada ao comércio ilegal de drogas que se instalou na localidade conhecida como "Carreiro". L. C. foi preso hoje em sua casa e, no local, foram apreendidos diversos documentos e encontrada uma central de monitoramento de todo o bairro, com mais de oito câmeras ligadas. Durante o cumprimento dos mandados, além de L. C., outra detida foi a jovem T. M. G., 28 nos, que estava em outra residência e devia pensão alimentícia. Foi elaborado um termo circunstanciado e apreendidos diversos documentos que agora serão analisados pelos agentes da Polícia Civil que continuam nas investigações contra o resto da organização criminosa. Além de tráfico de drogas, L. C. tem em seu nome 102 boletins de ocorrências, por estelionato, furto, desacato e lesão corporal, além de 17 termos circunstanciados por infrações de menor potencial ofensivo. Em 2016 já cumpriu pena por furto. Mais de 50 agentes das forças de segurança do Estado foram mobilizados para a operação que contou com, aproximadamente, 20 viaturas, além com o apoio do Serviço Aeropolicial (Saer) da Polícia Civil que sobrevoou o local, com vistas a garantir a segurança dos demais policiais e para o bom êxito da operação. Os mandados foram expedidos pelo Poder Judiciário após representação do delegado de polícia responsável pelas investigações, que contou com o apoio na ação da Polícia Civil de Santa Catarina, por intermédio da Delegacia de Polícia do Município de Grão-Pará e com o apoio das delegacias de Braço do Norte, Armazém, Gravatal, Rio Fortuna, São Ludgero, Orleans, Jaguaruna e Tubarão, além de diversas guarnições da Polícia Militar de toda a região que foram mobilizadas para a ação.   Falsas denúncias Para tentar inibir que as ações policiais atrapalhassem seus negócios, o traficante se valia do expediente de realizar falsas denúncias contra policiais civis e militares junto ao Ministério Público, a fim de atrapalhar as investigações e com o intuito de constranger e intimidar o trabalho das policiais.