Giro na cidade de São Ludgero
Algumas pessoas carregam consigo o hábito de criticar o servidor público por qualquer motivo, e olha que já até se acostumaram a generalizar. Mas, o que me deixa perplexo são políticos com vergonha de falar do assunto aumento. Qualquer político deveria bater no peito e dizer que reconhece o trabalho dos servidores e que fica feliz por fazer parte na luta pelo aumento de salário. É mais dinheiro na economia local, inclusive! Quando se fala em aumento para funcionários públicos existe um silêncio por parte de alguns, que ao meu ver é para não perder apoio do eleitor ignorante que acha que o funcionário não serve para nada.
Finalmente, reconhecimento ao servidor público! Um Projeto de Lei Complementar que será encaminhado ao Legislativo Municipal de São Ludgero, autorizará o aumento do Prêmio Assiduidade aos funcionários da Prefeitura, passando de R$ 200,00 para R$ 350,00 mensalmente. Além de aumentar, vai incluir cargos em comissão que antes não recebiam. Isso não faz nem cócegas no déficit que o funcionário público enfrentou nesses últimos dois anos, com o congelamento feito para tapar outros buracos, pelo Governo Federal. Os que mais tinham continuaram “na boa”, como sempre. O servidor depende apenas das revisões anuais, que nunca compensam a inflação. Tudo subiu, menos o salário! Não tem FGTS, nem seguro desemprego e, volto a dizer, não são todos que navegam em “grandes fortunas”. Funcionário público é o motorista, o gari, o enfermeiro e assim por diante. Não dá para comparar o servidor público municipal com o alto escalão, lotados em gabinetes. Em vários casos no Brasil ainda há “fantasmas” que fingem trabalhar para deputados e senadores. Feliz o gestor que consegue valorizar a sua equipe, ninguém é nada sem equipe! Parabéns Administração de São Ludgero. Que possam valorizar ainda mais as suas bases, a estrutura que move essa cidade. Com certeza terão uma equipe mais motivada!
Falando em reconhecimento ao servidor público, sempre tem quem critica qualquer tipo de melhoria para essa classe. Faz piada do tipo: “estão com a vida ganha”, ou na pandemia também vimos: “deveriam doar parte do salário”. Poxa, são cidadãos que também precisam alimentar suas famílias e, em muitos casos, dependem de algo em torno de um salário mínimo. Também são vítimas da alta dos combustíveis, dos produtos alimentícios e de tantos outros fatores neste sentido. Aliás, ninguém move um dedo nesse país sem precisar do funcionalismo público. Temos que acabar é com a desigualdade, analisar os que não trabalham e ganham muito, principalmente políticos, mas não jogar todos no mesmo poço e condená-los a serem escravos.
