Reconhecimento destaca a preservação da história e cultura da etnia italiana no sul catarinense
A honraria reconhece instituições que atuam na preservação da memória da imigração italiana. O destaque, segundo Veronesi, vai para o trabalho do Centro de Documentação Histórica Plínio Benício (CEDOHI), que abriga parte do acervo da antiga Colônia Grão-Pará. “A coleção é uma das mais importantes da história de Santa Catarina e também do Brasil”, afirmou.
O museólogo Idemar Guizzo destacou que o selo é resultado de um esforço contínuo em manter viva a memória das etnias que colonizaram a região. “É o reconhecimento do nosso trabalho de pesquisa, preservação e educação sobre a italianidade e outras culturas que formam nossa identidade”, disse.
Guizzo também é um dos autores do livro “150 Anos da Grande Imigração Italiana em Santa Catarina (1875–2025)”, que será lançado em 5 de junho, às 19h30, na UNIFEBE, em Brusque. O capítulo assinado por ele aborda a influência da imigração italiana no sul do estado.
As homenagens continuam no dia 4 de junho, com uma solenidade oficial na Assembleia Legislativa, promovida pela Frente Parlamentar Santa Catarina–Itália, no auditório Antonieta de Barros, onde o Unibave e o Museu ao Ar Livre também serão homenageados.
Para o reitor do Unibave, professor Guilherme Valente de Souza, a honraria simboliza décadas de dedicação. “Só temos a agradecer à Alesc e a todos os envolvidos nesta grande celebração dos 150 anos da imigração italiana”, conclui.