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Mulheres de Impressão: SC marca presença em encontro nacional

Evento busca dar visibilidade e espaço feminino no setor gráfico

Rio de Janeiro - RJ, 05/12/2024 07h00 | Atualizada em 05/12/2024 08h16 | Por: Redação
Quinze mulheres do estado estiveram presente no Rio de Janeiro

     A indústria gráfica se transforma, impulsionada pela inovação tecnológica e pelas novas demandas de mercado geradas pelas questões econômicas, demográficas, sociais e de comportamento. Nesse aspecto, também, pela crescente participação feminina em seus diversos níveis de operação e liderança. Para fomentar ainda mais a participação de mulheres no setor, a Abigraf (Associação Brasileira de Gráficas) promoveu, em 1º de novembro, no Rio de Janeiro, o Primeiro Fórum Mulheres de Impressão, com a participação de 15 empresárias de Santa Catarina. 
     O movimento tem como objetivo promover a equidade de gênero e aumentar a representatividade feminina, especialmente em cargos de liderança. “A iniciativa não se limitou a discutir desafios. Visa ser um espaço de troca de experiências, capacitação profissional e fortalecimento de redes de apoio, criando uma plataforma sólida para as mulheres desenvolverem suas carreiras no setor gráfico”, explica Valneide Exterkoetter, proprietária da Gráfica Exterval, que esteve no evento. Além dela, da região, a presença de Índia Maria Righetto Bussolo da Silva, administradora da Gráfica do Lelo, de Orleans. 
     A criação do movimento Mulheres de Impressão reflete a importância de se reconhecer o papel crescente das mulheres nesse ambiente, que historicamente foi dominado por homens. “Mais do que incentivar a participação das mulheres e promover a igualdade de oportunidades, todos os movimentos que acontecem nesse contexto refletem a transformação da própria indústria, que precisa se adaptar às novas formas de pensar e operar”, explica Valneide, que é a atual presidente da Cerbranorte Geração (Cooperativa de Geração de Energia de Braço do Norte) e foi a primeira e única, até o momento, presidente mulher da Acivale (Associação Empresarial do Vale de Braço do Norte).
 

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     Valneide lembra que, quando se fala na indústria gráfica, o foco recai sobre seus aspectos técnicos: máquinas de impressão, processos de produção e evolução tecnológica. No entanto, ao olhar mais de perto, é possível perceber que a essência dessa indústria carrega características que podem ser associadas ao que tradicionalmente entendemos como qualidades femininas. “Como a atenção aos detalhes, seja no desenvolvimento de uma peça de comunicação visual, seja na produção de embalagens ou livros, cada etapa do processo requer uma meticulosidade única. As mulheres, historicamente associadas a um olhar mais atento aos detalhes, têm um papel natural nesse ambiente, onde a precisão pode fazer toda a diferença no produto final”, enfatiza. 
     Outro traço frequentemente associado ao feminino é a capacidade de organização e planejamento a longo prazo. “Algo fundamental para o sucesso na indústria gráfica. Desde a coordenação de processos produtivos até o gerenciamento de prazos rigorosos, a indústria gráfica depende de uma estrutura eficiente. Mulheres, com sua habilidade em coordenar múltiplas tarefas e equilibrar diferentes responsabilidades, têm se destacado em cargos de liderança no setor, implementando estratégias de organização que aumentam a produtividade e a qualidade do trabalho entregue”, frisa. 
     Não menos importante, a criatividade é uma força motriz na indústria gráfica, e muitas vezes está ligada à sensibilidade e à intuição. “Qualidades que frequentemente são associadas ao feminino. As mulheres trazem para o setor uma perspectiva diferenciada, contribuindo com soluções inovadoras e um olhar mais empático para as necessidades dos clientes. A sensibilidade para entender nuances e captar tendências culturais faz com que as mulheres estejam mais conectadas às demandas de um público em constante mudança, permitindo que a indústria gráfica se reinvente e se mantenha relevante”, defende a empresária. 
      Flexibilidade, adaptação, resiliência, inovação, liderança colaborativa, visão a longo prazo e tantas outras qualidades também são associadas primordialmente às mulheres. Para Valneide, a verdadeira força desses movimentos deve se centrar na capacidade de incluir, não excluir. “A liderança feminina na indústria já demonstra ser uma alavanca poderosa para a inovação e a sustentabilidade. Mas é ao promover a inclusão de todas as vozes, independentemente de gênero, que eles realmente alcançarão seu pleno potencial. E, ao fazer isso, garantirão que a indústria gráfica continue a se reinventar, abraçando o futuro com uma visão colaborativa e integrada”, avalia.
 

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