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Investigação em Urussanga gera apreensão de documentos em Braço do Norte

Polícia Civil desencadeia a operação “Hera” e cumpre 27 mandados em combate a crimes contra a Fundação Ambiental Municipal de Urussanga

13/12/2021 10h02 | Atualizada em 16/12/2021 11h01

Na manhã desta segunda-feira (13), a Polícia Civil de Santa Catarina, através da Delegacia de Polícia de Urussanga, no Sul do Estado, em atuação conjunta com a 3ª Promotoria de Justiça de Urussanga, desencadeou a operação “Hera”. As investigações começaram em julho de 2021 visando apurar crimes possivelmente perpetrados no âmbito da Fundação Ambiental Municipal de Urussanga (FAMU), especialmente os crimes de extravio ou sonegação de documento público, corrupção passiva, prevaricação, crimes ambientais e organização criminosa.

Logo após o início das apurações, constatou-se a suspeita da possível prática de mais crimes no âmbito do município de Urussanga, com a participação de membros do Poder Legislativo de Urussanga. Ao longo da investigação, foram identificados possíveis crimes de peculato, extravio ou sonegação de documento público, corrupção passiva, prevaricação, crimes ambientais, crimes licitatórios, advocacia administrativa e organização criminosa.

Face às circunstâncias, representou-se por 18 buscas e apreensão, 7 afastamentos cautelares de função pública, 2 prisões temporárias e quebra de sigilo de aparelhos telefônicos, para a colheita de mais indícios e provas.

São alvo empresas privadas, residências de particulares e servidores, além de duas secretarias municipais, setor de licitações e FAMU

As medidas estão sendo cumpridas com a participação de cerca de 85 policiais civis das regiões de Laguna, Tubarão, Araranguá e Criciúma, com apoio do Gaeco de Criciúma e sob a coordenação da Delegacia de Polícia de Urussanga. Em Braço do Norte, uma mecânica de veículos pesados foi alvo da investida e diversos documentos foram apreendidos pelos policiais civis. A partir de agora serão ouvidas 40 testemunhas em todo o inquérito.

São alvo empresas privadas, residências de particulares e servidores, além de duas secretarias municipais, setor de licitações e FAMU. O valor dos contratos que estão sendo investigados gira em torno de R$ 1 milhão. O nome da operação, “Hera”, é em referência a grande Deusa da natureza, fazendo referência ao início das investigações junto à Fundação Ambiental.

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