Federação defendeu a inovação tecnológica e a preservação do status sanitário do estado em duas propostas legislativas em análise
No Projeto de Lei 100/2024, que trata da denominação de produtos à base de proteína vegetal ou animal sintética, a FIESC manifestou preocupação com a possibilidade de inibição ao desenvolvimento de novas tecnologias no setor de proteínas, uma área estratégica para a economia de SC. A manifestação foi acolhida pelo relator da matéria, o deputado Pepê Collaço, que apresentou voto de diligência para que entidades como o Sindicarne e a Associação Brasileira de Bioinovação sejam ouvidas.
Já no Projeto de Lei 246/2023, que propõe mudanças nas exigências de identificação de bovinos e bubalinos, inclusive em animais vindos do PR e RS, a FIESC alertou para riscos ao status sanitário de Santa Catarina — reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação. A entidade argumentou que a proposta pode gerar questionamentos à segurança da cadeia produtiva da carne, afetando diretamente exportações e empregos. Novamente, o relator Pepê Collaço acolheu o posicionamento da FIESC e também solicitou diligências junto ao Sindicarne, Cidasc, Secretaria da Agricultura e FAESC.
A FIESC reforça que seu papel é garantir que as decisões legislativas considerem o impacto na indústria, na geração de empregos e no desenvolvimento sustentável, mantendo Santa Catarina como referência nacional em inovação e sanidade animal.