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Associativismo Empresarial e as Perspectivas de Crescimento

Braço do Norte, 15/12/2023 10h01 | Atualizada em 15/12/2023 10h02 | Por: Evaldo Niehues Júnior

Quando falamos sobre associativismo, a pergunta mais comum que surge é: mas o que é o associativismo? Quais suas vantagens? Por que ser um associado? De acordo com Sebrae, “o associativismo é uma solução para fortalecer e tornar competitivos pequenos e médios negócios, inclusive, constituindo um espaço de conversação entre os empreendedores, sociedade e poder público. Ao dividir despesas operacionais e somar competências, cortam custos e elevam a qualidade de seus produtos”.

Podemos adicionar ainda que o associativismo empresarial é uma prática que envolve a colaboração e cooperação entre empresas com interesses comuns, desempenhando um papel significativo e crucial no seu fortalecimento e desenvolvimento. Então, fazer parte de uma Associação Empresarial significa mais do que uma simples união de empresas. Trata-se de criar redes colaborativas que compartilham recursos, conhecimentos e experiências. Essa abordagem não apenas fortalece as empresas individualmente, mas também contribui para o desenvolvimento sustentável de seu entorno, das cidades e regiões. Apesar das vantagens, o associativismo enfrenta desafios, como a necessidade de uma governança eficaz e transparente, a participação ativa de seus membros e a gestão de interesses diversos para construção de confiança entre os associados.

Agora que já conseguimos entender um pouco mais sobre o Associativismo Empresarial, vamos discorrer sobre um tema um pouco mais complexo e desafiador: as perspectivas de crescimento para 2024. O Brasil enfrenta uma série de desafios econômicos, desde questões fiscais até a busca pela estabilidade. A pandemia de Covid-19 deixou sequelas, mas também catalisou transformações em diversos setores. As perspectivas para economia brasileira no ano de 2024 são positivas, mas também desafiadoras. O controle da inflação continuará sendo uma constante, exigindo políticas monetárias equilibradas para garantir a estabilidade econômica. Quando observamos uma Selic em queda, logo entendemos que o Governo Federal quer impulsionar a economia, a construção civil, o consumo etc... Por outro lado, observamos a inflação, por hora controlada, sendo pressionada. O equilíbrio entre taxa de juros e inflação será um dos desafios para manter a economia em crescimento no próximo ano.

A projeção para o Déficit Fiscal em 2024 piorou. Isso quer dizer que o Governo Federal precisará cortar despesas, podendo significar uma diminuição de repasses para investimentos. Manter o equilíbrio entre corte de gastos e crescimento do país em 2024 será outro desafio importante.

Embora o Brasil enfrente desafios significativos para o próximo ano, as oportunidades para um crescimento sustentável estão presentes. Nacionalmente, apresentamos o menor nível de desemprego desde o ano de 2014. Regionalmente, estamos em uma situação de pleno emprego, inclusive, com falta de mão de obra. Em outubro, Santa Catarina gerou mais de 12 mil novas vagas formais de trabalho na economia, tornando-se o quarto estado com a maior geração de empregos do país.

 

Em relação ao crescimento da economia catarinense, mais especificamente da indústra, podemos destacar na tabela abaixo a notável variação positiva de SC em relação ao resto do país:

 

 

 

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 Este crescimento se concentra nos setores de Metalurgia, Equipamentos Eletrônicos, Produtos de Metal, Plásticos, Borracha e Madeira e Produtos Alimentícios, conforme mostra a tabela abaixo: 

 


 

Estes dados mostram a força da economia catarinense.

Na segunda semana de novembro, o mercado revisou para baixo as expectativas do IPCA (índice de medida oficial da inflação) para o ano de 2023. O resultado foi incentivado pela divulgação do indicador referente a outubro, que registrou variação mensal de 0,24%, valor abaixo das expectativas (0,28%). Com a taxa básica de juros em queda e a inflação controlada, podemos esperar um impulso no consumo e do investimento para 2024.

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