A pesquisa Genial Quaest mostra um dado claro: enquanto o Brasil se divide entre 46% de aprovação e 51% de reprovação ao governo Lula, o Sul dá sua resposta firme — 60% de desaprovação entre catarinenses, gaúchos e paranaenses. A rejeição não é novidade, mas a persistência do antilulismo na região é um recado que o Planalto não pode ignorar.
Crime e barbearia: combinação perigosa
Autoridades policiais de Santa Catarina confirmam o que há tempos se comentava: o crime organizado encontrou nos salões de beleza e barbearias uma forma conveniente de lavar dinheiro do tráfico de drogas e armas. E o cinismo não para aí — lavanderias também entram na lista. O que deveria ser símbolo de estética e cuidado virou fachada para negócios sangrentos.
O massacre da indiferença
Os ataques em Saudades e Blumenau voltaram ao debate em audiência no Senado. Mas o dado é o que mais choca: em dez anos, a violência em escolas brasileiras saltou de 3,7 mil vítimas em 2013 para 13,1 mil em 2023, um aumento de 254%. Quarenta e sete mortes depois, seguimos falando em “identificar sinais”. Falta ação antes que a próxima tragédia aconteça.
Escolas ou prisões?
O projeto da deputada Paulinha, que transforma novas escolas em fortalezas, deve ser aprovado com facilidade. Portaria com identificação, câmeras, cercas, portas blindadas e alarmes. A justificativa é a violência — e não falta razão. Mas o resultado é amargo: nossas crianças vão aprender em prédios cada vez mais parecidos com presídios.
Russos escolhem Santa Catarina
A reportagem da Folha de S. Paulo escancara uma realidade curiosa: famílias russas estão migrando para Santa Catarina em busca de segurança, cidadania brasileira e liberdade de circulação. Florianópolis já concentra 1.050 vistos emitidos desde 2021. Preferem a capital catarinense ao Rio de Janeiro, justamente porque lá não enxergam segurança. Ironia cruel: estrangeiros fogem da insegurança brasileira escolhendo o que ainda resta de paz em Santa Catarina.
A tatuagem que virou sentença
No Vale do Itajaí, um tatuador foi condenado por lesão corporal gravíssima após marcar um adolescente de 16 anos no pescoço sem autorização dos pais. Para a Justiça, a tatuagem foi considerada deformidade permanente. Mais do que uma condenação, fica o alerta: responsabilidade não se tatua na pele, mas deveria estar gravada na consciência.
Independência de fachada
O Tribunal de Contas de Santa Catarina proclama em propaganda ser “independente e autônomo”. A realidade é outra: em 2024, recebeu R$ 600,7 milhões diretamente do Tesouro estadual, valor equivalente a 1,83% da receita líquida. Ou seja, 100% bancado pelo contribuinte. Publicidade bonita, mas dependência total.
Rápidas e Rasteiras
Notas do que acontece nos bastidores da informação. Whatsapp 48 3658 3737