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COLUNISTAS

Entre chutes e risadas

08/12/2025 08h46 | Atualizada em 08/12/2025 09h01 | Por: Robson Sombrio
Bilica, a minha esquerda, um ser humano iluminado, e o Ceceu, a direita, aquele jogador de campeonato, quase profissional

Gosto de escrever trazendo nomes de amigos. Tem sido assim nas últimas crônicas, algo meio Jô Soares conversando com Pedro Bial. E por que não Robson conversando com Marcello Alberton? Marcello, dentista aqui de Braço do Norte, como diria um manezinho da Ilha: um querido. E é mesmo.

A gente cresceu na mesma rua, embora ele seja um pouco mais novo do que eu. Sempre foi bom de bola. Daqueles que, se tivesse apostado todas as fichas, poderia ter seguido carreira. Tem jeito, tem habilidade, tem o brilho dos campeonatos de interbairros e interempresas que só quem vive sabe como marca a gente.

Sábado tivemos aquela pelada de sempre. O pessoal adora brincar que escritor não sabe jogar bola, que não dá pra ter talento na caneta e nas chuteiras. (Risos.) Não sou camisa 10, mas também não pensem que sou ruim, me viro bem nas quatro linhas.

E ganhar é bom. Do Ceceu, então, melhor ainda. Eu já até imagino o que ele vai dizer: “Não acredito que ele escreveu texto e ainda publicou no jornal!” Pois é, Ceceu… Futebol também é isso. História boa pra contar.

E falando em histórias, grato a galera de Orleans, Bola e Bate-Papo, pelo convite, Sempre rende assunto. A gente brinca, a gente ri. E Jucemir Alberton, o famoso Limão, é uma verdadeira figura. Ele joga com garra, alma e coração. É o melhor deles, entrega tudo em cada lance. Melhor ainda é o André (de… até hoje não sei o sobrenome), que vive desafiando o Limão. É Criciúma roxo, começou a carreira com o Éder (segundo ele). Sim, o Éder, o nosso ídolo maior de Lauro Müller. Aquele que vestiu a camisa da seleção Itália.


Pra você ver: o futebol abraça tudo. Amizade, risadas, paixões e até rivalidades saudáveis. O mais importante? Socialização. Na neuropsicologia, a gente fala que o cérebro precisa dessas interações: o jogo, a conversa, o toque na bola, a troca de olhares, a estratégia improvisada. Tudo isso acende áreas que fortalecem memória, atenção, emoção e pertencimento. Jogar bola é, sem perceber, treinar a mente para viver.


E como esquecer o nome do nosso time? Bilica Futebol Clube. Um nome que já chega dando carrinho. Bilica é um ser humano iluminado, daqueles que fazem bem só de estar perto. Depois do Natal a gente se encontra em Garopaba para aquele camarão. Ele corre a vida com alegria, presença e histórias nas pernas, e é sempre uma companhia que vale a pena.


Que bom ter tudo isso. Que privilégio vivenciar tudo isso.

Pra encerrar: sim, eu ganhei do Ceceu (aquele jogador de campeonato, quase profissional). Fiz dois gols. Corri até ele no melhor estilo Romário e mandei ficar quietinho. E ganhar é bom… mas ganhar assim é melhor ainda. 
 

Folha do Vale

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